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Teologia Vocacional

Ser um Obrero Aprovado

“Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.”

2 Timóteo 2:15

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VOCÊ SABIA?

Os recursos que você investe em sua formação teologia e ministerial na Academia de Liderança da NAMS é integralmente revertido para a obra missionária no Brasil e na Ásia. Atualmente temos um posto avançado de plantadores de Igrejas no Brasil e apoiamos a formação de cerca de 200 obreiros em países da Ásia em regiões de maioria muçulmana. Você é parte dessa missão!

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REVISTA BÁCULO

Com mais de 5 anos de existência, a Revista Báculo já é um marco importante da mídia evangélica no Brasil. Todos os meses, nossa revista proporciona ao leitor artigos, estudos, entrevistas e análises relevantes para a vida cristã e para o ministério. Aqui no site você tem acesso a todas as edições já publicadas.

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FORMAÇÃO MINISTERIAL

Ao estudar com a gente você apoia a obra missionária no Brasil e na Ásia e conta com um conteúdo de primeira qualidade! E você pode escolher quais módulos se encaixam melhor em sua formação teológica e ministerial. Além disso, ao completar os créditos educativos necessários você adquire o Diploma de Bacharel em Teologia chancelado pela New Anglican Missionary Society (NAMS)

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DISCERNIMENTO VOCACIONAL

Nós ajudamos você a descobrir o chamado de Deus para a sua vida. E mais do que isso, te ajudamos a discernir como o chamado de Deus para o seu Ministério pessoal se conecta com o contextual atual da Igreja no mundo. Mais do que nunca, precisamos de pessoas comprometidas com o Evangelho denuíno no Brasil e no mundo. Seja parte da mudança.

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RESIDÊNCIA MISSIONÁRIA

Nossa escola é chancelada pela New Anglican Missionary Society(NAMS), sediada na Carolina do Sul (EUA). Apoiamos a NAMS em suas iniciatias missionárias ao redor do mundo, como é o caso da Residência Missionária, um projeto ousado que possibilita estar a serviço da Igreja de Cristo em diversos locais do mundo.

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TEOLOGIA VOCACIONAL

A Vocação Cristã não se limita aos dons ministeriais ou ao Ministério Ordenado. Na verdade, uma das grandes contribuições de Lutero para a teologia cristã foi uma visão bíblica da vocação, na qual cada pessoa, cada profissão e cada ato da Igreja no mundo é parte da missão do Deus Trinitariano na História. Esse curso irá transformar sua visão da vida e da vocação cristãs.

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domingo

Eleições 2014: Meu Politico Ideal


Rev. Marcelo Lemos*

Eleições chegando e acabei por esboçar algumas ideias a respeito de Politica. Apresento aqui o retrato daquele que seria o politico ideal, segundo meu ponto de vista (*). Devo iniciar dizendo que infelizmente esse tipo de politico simplesmente não existe na arena politica brasileira, não que eu saiba. E se existe algum da especie na arena internacional, ignoro. 

Confira a Entrevista do Rev. Marcelo Lemos no canal do Fábio:

Vamos direto ao ponto: meu politico ideal é aquele que segue o que chamo de "principio de Samuel". Mas, o que seria isso?



O Povo de Israel pede um Rei


Segundo o livro sagrado dos cristãos, a Santa Bíblia, o povo de Israel foi até este profeta implorando que o mesmo lhes desse um rei, afinal, todos os povos pagãos a sua volta tinham um. Samuel, e o próprio Deus, não ficaram nada satisfeitos com esse desejo do povo. Numa tentativa racional de convencê-los a desistir de ideia tao ridícula, o profeta lhes explicou que se escolhessem ter um rei, estariam abrindo mão de suas liberdades e de suas riquezas. Ter um rei, disse-lhes, Samuel, equivale a tornar-se escravo. 


A historia é contada em I Samuel 8, na qual vemos que o profeta fez saber ao povo quais seriam as consequências de terem um rei sobre si:  

"... ele tomará vossos filhos, e os empregara em seus carros, e com seus cavaleiros, para que corram adiante dos carros... para que lavrem a sua lavoura, e façam a sua sega, e fabriquem as suas armas de guerra e os petrecos dos seus carros. 
E tomará as vossas filhas para perfumistas, cozinheiras e padeiras.
E tomará o melhor das vossas terras... vossas vinhas... vossos olivais... vossas sementes... vossos melhores jovens... vossos jumentos... vosso rebanho" (vv. 11-17).

E qual seria o resultado de tudo isso? Segundo o alerta de Samuel, o povo se veria, então, como escravo do rei que escolheram ter: "e vos lhes servireis como servos" (v.17).


Observe como as ações do Governo são descritas por Samuel como compulsórias. O povo não contribui com o Estado, o Estado impõem obrigações.  Dai o profeta deixar bem claro que o Estado "toma" aquilo que, originalmente, pertence ao individuo sobre o qual governa. O Estado toma seu dinheiro, suas propriedades, seus corpos, seus filhos, sua paz, sua vida, e assim por diante. 


O veredito de Samuel pode parecer exagerado para alguns: "lhes servireis como servos", mas não é a mais pura realidade? 



Os românticos talvez ainda acreditem que os Governos existam para servir as pessoas, mas a realidade mostra-nos justamente o contrario: as pessoas estão quase completamente a merce do Estado. Ainda que você rejeite a tese de Hobbes, sobre o Estado "Leviatã", não encontrará no "contrato social" de Locke, seu contemporâneo mais ameno, o escape para o fato de que governos são uma impostura contra nossas liberdades individuais. O que o rei faz , segundo o texto bíblico, é "tomar" aquilo que pertence legitimamente a outros.   

Um breve paralelo com os dias atuais


Quanto de imposto você acha justo um Governo cobrar das pessoas? Segundo o livro dos cristãos, no mesmo I Samuel 8, quando esse governo cobra "o dizimo", ou seja, 10% da renda das pessoas, já as torna seus escravos.  


Hoje pagamos quase 5 vezes mais impostos. De fato, até mesmo Israel, sob o julgo de Faraó, pagava menos impostos que a gente. E mesmo assim nos consideramos livres, e devotos obstinados da chamada "democracia". Provavelmente somos mais livres que a maioria dos escravos que viviam no Brasil no período colonial, mas se comparados aos escravos de Faraó não passamos de idiotas uteis.



Vamos fazer algumas contas. Você economiza durante dez anos para comprar um carro zero, e precisa pagar mensalidade (IPVA) por toda a vida para que o governo não o tome de você. Você compra o terreno, o material de construção, a mão de obra especializada, e depois? Bem, passa o resto da vida pagando aluguel (IPTU) para que o Governo não roube o que legitimamente lhe pertence! E aquela TV nova que você comprou? Pelo menos uns R$ 700 deve ter ido para o bolso do Estado. 

Sabe aquela torrada de R$ 2,00? Achou cara? Talvez o Governo lhe devolva a metade que cobrou de você para dar-lhe o direito de come-la! Espere sentado, mas não faça isso na fila do SUS, a menos que leve barraca de acampar!



Com tudo isso em mente, devemos nos lembrar de pelo menos duas coisas das palavras de Samuel. 

(1) Primeiro, que as pessoas não contribuem com o Governo, mas o Governo "toma" aquilo que lhes pertence. 

(2)Segundo, que esse poder compulsório do Estado sobre as pessoas as coloca em posição de subserviência, mesmo quando a carga tributaria limita-se um "dizimo".  


Dito isso vamos ao retrato do 'meu' politico ideal. 


O "meu" politico ideal



Eu poderia dedicar-me neste tópico a descrever um programa de governo para o meu politico ideal. Mas quero ater-me apenas ao principio moral que aprendemos com o Profeta Samuel. A partir desse principio o leitor, e o politico cristão, poderá deduzir o que pode ou não existir no programa de governo fiel ao que estamos propondo.

(1) Para começar o politico ideal precisa partir do principio que o Estado é parte do problema, não da solução. 

As soluções para os problemas sociais nascem das ações individuais de cada pessoa que compõe o todo, e não das mentes 'iluminadas' daqueles que governam as massas. Indivíduos moral e espiritualmente saudáveis geram famílias saudáveis, que geram pequenas comunidades saudáveis (como uma Igreja, por exemplo), que geram cidades, provinciais e até nações saudáveis. 

O que o Estado precisa fazer neste cenário? Basicamente apenas não atrapalhar! Tolice imaginar que o Estado deva, ou possa, nos presentear com direitos fundamentais. Meu direitos não dependem do Estado, até porque Deus criou o homem, e o homem criou o Estado. As pessoas vem antes do Estado, não o contrario. 

No máximo poderemos admitir que o Estado apenas garanta que terceiros não violem os nossos direitos. Aqui podemos pensar em Romanos 15. Nao desejamos, como pode parecer a principio, negar que exista alguma utilidade para  o Estado, em si. Mas não nos parece existir muita utilidade para o Estado como o conhecemos hoje.

(2) Por conseguinte, o politico ideal precisa necessariamente lutar contra o poder do Estado, pelo menos no sentido de limitar esse poder. 

Essa ideia é um tanto engraçada, posto que os políticos vivem as custas do Estado. Justamente por isso todo politico deve ser visto com desconfiança, ou no minimo, com alta dose de cautela. 

Qualquer politico que defenda cotas, aumento de impostos, empresas estatais, expansão monetária (impressão de mais dinheiro), educação compulsória, controle dos meios de comunicação, subsídios econômicos, e coisas semelhantes a estas, não merece credito. Tal politico estará fazendo justamente aquilo que Samuel denunciou: "[tomando]... suas terras, seus filhos, sua vinha".

Encontrar um politico que compreendesse essas duas conclusões, já seria uma grande vitoria.  Mas é como esperar que o escorpião não pique o sapo que o ajuda a atravessar o lago, como na fabula. Nos somos os sapos, e o Estado o escorpião que finge de amigo. 

No entanto, como cristão recuso-me a uma leitura pessimista da historia. Ao contrario! Acredito que a paz de Cristo prevalecerá sobre as trevas que desde sempre ameaçam a existência humana. Creio que respeitadas as leis morais mais obvias, escritas por Deus em pedra, as liberdades individuais serão respeitadas como o mesmo respeito que se deve ter pela vida. Mais isso ainda esta muito longe de acontecer.

Ainda por um bom tempo, possivelmente, continuaremos escravos do Estado, e de seus capangas. Infelizmente, a humanidade tem uma nova divindade, o Estado, Forte, Inchado, Ladrão, Opressor e Assassino. 

Estou errado se disser que no horário eleitoral que seu canal de TV favorito transmite não á possível encontrar nenhum politico que seja, de fato, contra esse falso "deus"? Preferiria estar...

---------------


(*) Este é um artigo de opinião, e não representa, necessariamente, a opinião do Anglicanismo, da Igreja Anglicana Reformada do Brasil, ou da Free Church Of England. 

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Nossa escola é chancelada pela New Anglican Missionary Society(NAMS), sediada na Carolina do Sul (EUA). Apoiamos a NAMS em suas iniciatias missionárias ao redor do mundo, como é o caso da Residência Missionária, um projeto ousado que possibilita estar a serviço da Igreja de Cristo em diversos locais do mundo.

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A Vocação Cristã não se limita aos dons ministeriais ou ao Ministério Ordenado. Na verdade, uma das grandes contribuições de Lutero para a teologia cristã foi uma visão bíblica da vocação, na qual cada pessoa, cada profissão e cada ato da Igreja no mundo é parte da missão do Deus Trinitariano na História. Esse curso irá transformar sua visão da vida e da vocação cristãs.

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Eleições 2014: Meu Politico Ideal


Rev. Marcelo Lemos*

Eleições chegando e acabei por esboçar algumas ideias a respeito de Politica. Apresento aqui o retrato daquele que seria o politico ideal, segundo meu ponto de vista (*). Devo iniciar dizendo que infelizmente esse tipo de politico simplesmente não existe na arena politica brasileira, não que eu saiba. E se existe algum da especie na arena internacional, ignoro. 

Confira a Entrevista do Rev. Marcelo Lemos no canal do Fábio:

Vamos direto ao ponto: meu politico ideal é aquele que segue o que chamo de "principio de Samuel". Mas, o que seria isso?



O Povo de Israel pede um Rei


Segundo o livro sagrado dos cristãos, a Santa Bíblia, o povo de Israel foi até este profeta implorando que o mesmo lhes desse um rei, afinal, todos os povos pagãos a sua volta tinham um. Samuel, e o próprio Deus, não ficaram nada satisfeitos com esse desejo do povo. Numa tentativa racional de convencê-los a desistir de ideia tao ridícula, o profeta lhes explicou que se escolhessem ter um rei, estariam abrindo mão de suas liberdades e de suas riquezas. Ter um rei, disse-lhes, Samuel, equivale a tornar-se escravo. 


A historia é contada em I Samuel 8, na qual vemos que o profeta fez saber ao povo quais seriam as consequências de terem um rei sobre si:  

"... ele tomará vossos filhos, e os empregara em seus carros, e com seus cavaleiros, para que corram adiante dos carros... para que lavrem a sua lavoura, e façam a sua sega, e fabriquem as suas armas de guerra e os petrecos dos seus carros. 
E tomará as vossas filhas para perfumistas, cozinheiras e padeiras.
E tomará o melhor das vossas terras... vossas vinhas... vossos olivais... vossas sementes... vossos melhores jovens... vossos jumentos... vosso rebanho" (vv. 11-17).

E qual seria o resultado de tudo isso? Segundo o alerta de Samuel, o povo se veria, então, como escravo do rei que escolheram ter: "e vos lhes servireis como servos" (v.17).


Observe como as ações do Governo são descritas por Samuel como compulsórias. O povo não contribui com o Estado, o Estado impõem obrigações.  Dai o profeta deixar bem claro que o Estado "toma" aquilo que, originalmente, pertence ao individuo sobre o qual governa. O Estado toma seu dinheiro, suas propriedades, seus corpos, seus filhos, sua paz, sua vida, e assim por diante. 


O veredito de Samuel pode parecer exagerado para alguns: "lhes servireis como servos", mas não é a mais pura realidade? 



Os românticos talvez ainda acreditem que os Governos existam para servir as pessoas, mas a realidade mostra-nos justamente o contrario: as pessoas estão quase completamente a merce do Estado. Ainda que você rejeite a tese de Hobbes, sobre o Estado "Leviatã", não encontrará no "contrato social" de Locke, seu contemporâneo mais ameno, o escape para o fato de que governos são uma impostura contra nossas liberdades individuais. O que o rei faz , segundo o texto bíblico, é "tomar" aquilo que pertence legitimamente a outros.   

Um breve paralelo com os dias atuais


Quanto de imposto você acha justo um Governo cobrar das pessoas? Segundo o livro dos cristãos, no mesmo I Samuel 8, quando esse governo cobra "o dizimo", ou seja, 10% da renda das pessoas, já as torna seus escravos.  


Hoje pagamos quase 5 vezes mais impostos. De fato, até mesmo Israel, sob o julgo de Faraó, pagava menos impostos que a gente. E mesmo assim nos consideramos livres, e devotos obstinados da chamada "democracia". Provavelmente somos mais livres que a maioria dos escravos que viviam no Brasil no período colonial, mas se comparados aos escravos de Faraó não passamos de idiotas uteis.



Vamos fazer algumas contas. Você economiza durante dez anos para comprar um carro zero, e precisa pagar mensalidade (IPVA) por toda a vida para que o governo não o tome de você. Você compra o terreno, o material de construção, a mão de obra especializada, e depois? Bem, passa o resto da vida pagando aluguel (IPTU) para que o Governo não roube o que legitimamente lhe pertence! E aquela TV nova que você comprou? Pelo menos uns R$ 700 deve ter ido para o bolso do Estado. 

Sabe aquela torrada de R$ 2,00? Achou cara? Talvez o Governo lhe devolva a metade que cobrou de você para dar-lhe o direito de come-la! Espere sentado, mas não faça isso na fila do SUS, a menos que leve barraca de acampar!



Com tudo isso em mente, devemos nos lembrar de pelo menos duas coisas das palavras de Samuel. 

(1) Primeiro, que as pessoas não contribuem com o Governo, mas o Governo "toma" aquilo que lhes pertence. 

(2)Segundo, que esse poder compulsório do Estado sobre as pessoas as coloca em posição de subserviência, mesmo quando a carga tributaria limita-se um "dizimo".  


Dito isso vamos ao retrato do 'meu' politico ideal. 


O "meu" politico ideal



Eu poderia dedicar-me neste tópico a descrever um programa de governo para o meu politico ideal. Mas quero ater-me apenas ao principio moral que aprendemos com o Profeta Samuel. A partir desse principio o leitor, e o politico cristão, poderá deduzir o que pode ou não existir no programa de governo fiel ao que estamos propondo.

(1) Para começar o politico ideal precisa partir do principio que o Estado é parte do problema, não da solução. 

As soluções para os problemas sociais nascem das ações individuais de cada pessoa que compõe o todo, e não das mentes 'iluminadas' daqueles que governam as massas. Indivíduos moral e espiritualmente saudáveis geram famílias saudáveis, que geram pequenas comunidades saudáveis (como uma Igreja, por exemplo), que geram cidades, provinciais e até nações saudáveis. 

O que o Estado precisa fazer neste cenário? Basicamente apenas não atrapalhar! Tolice imaginar que o Estado deva, ou possa, nos presentear com direitos fundamentais. Meu direitos não dependem do Estado, até porque Deus criou o homem, e o homem criou o Estado. As pessoas vem antes do Estado, não o contrario. 

No máximo poderemos admitir que o Estado apenas garanta que terceiros não violem os nossos direitos. Aqui podemos pensar em Romanos 15. Nao desejamos, como pode parecer a principio, negar que exista alguma utilidade para  o Estado, em si. Mas não nos parece existir muita utilidade para o Estado como o conhecemos hoje.

(2) Por conseguinte, o politico ideal precisa necessariamente lutar contra o poder do Estado, pelo menos no sentido de limitar esse poder. 

Essa ideia é um tanto engraçada, posto que os políticos vivem as custas do Estado. Justamente por isso todo politico deve ser visto com desconfiança, ou no minimo, com alta dose de cautela. 

Qualquer politico que defenda cotas, aumento de impostos, empresas estatais, expansão monetária (impressão de mais dinheiro), educação compulsória, controle dos meios de comunicação, subsídios econômicos, e coisas semelhantes a estas, não merece credito. Tal politico estará fazendo justamente aquilo que Samuel denunciou: "[tomando]... suas terras, seus filhos, sua vinha".

Encontrar um politico que compreendesse essas duas conclusões, já seria uma grande vitoria.  Mas é como esperar que o escorpião não pique o sapo que o ajuda a atravessar o lago, como na fabula. Nos somos os sapos, e o Estado o escorpião que finge de amigo. 

No entanto, como cristão recuso-me a uma leitura pessimista da historia. Ao contrario! Acredito que a paz de Cristo prevalecerá sobre as trevas que desde sempre ameaçam a existência humana. Creio que respeitadas as leis morais mais obvias, escritas por Deus em pedra, as liberdades individuais serão respeitadas como o mesmo respeito que se deve ter pela vida. Mais isso ainda esta muito longe de acontecer.

Ainda por um bom tempo, possivelmente, continuaremos escravos do Estado, e de seus capangas. Infelizmente, a humanidade tem uma nova divindade, o Estado, Forte, Inchado, Ladrão, Opressor e Assassino. 

Estou errado se disser que no horário eleitoral que seu canal de TV favorito transmite não á possível encontrar nenhum politico que seja, de fato, contra esse falso "deus"? Preferiria estar...

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(*) Este é um artigo de opinião, e não representa, necessariamente, a opinião do Anglicanismo, da Igreja Anglicana Reformada do Brasil, ou da Free Church Of England. 

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Rev. Marcelo Lemos*

Eleições chegando e acabei por esboçar algumas ideias a respeito de Politica. Apresento aqui o retrato daquele que seria o politico ideal, segundo meu ponto de vista (*). Devo iniciar dizendo que infelizmente esse tipo de politico simplesmente não existe na arena politica brasileira, não que eu saiba. E se existe algum da especie na arena internacional, ignoro. 

Confira a Entrevista do Rev. Marcelo Lemos no canal do Fábio:

Vamos direto ao ponto: meu politico ideal é aquele que segue o que chamo de "principio de Samuel". Mas, o que seria isso?



O Povo de Israel pede um Rei


Segundo o livro sagrado dos cristãos, a Santa Bíblia, o povo de Israel foi até este profeta implorando que o mesmo lhes desse um rei, afinal, todos os povos pagãos a sua volta tinham um. Samuel, e o próprio Deus, não ficaram nada satisfeitos com esse desejo do povo. Numa tentativa racional de convencê-los a desistir de ideia tao ridícula, o profeta lhes explicou que se escolhessem ter um rei, estariam abrindo mão de suas liberdades e de suas riquezas. Ter um rei, disse-lhes, Samuel, equivale a tornar-se escravo. 


A historia é contada em I Samuel 8, na qual vemos que o profeta fez saber ao povo quais seriam as consequências de terem um rei sobre si:  

"... ele tomará vossos filhos, e os empregara em seus carros, e com seus cavaleiros, para que corram adiante dos carros... para que lavrem a sua lavoura, e façam a sua sega, e fabriquem as suas armas de guerra e os petrecos dos seus carros. 
E tomará as vossas filhas para perfumistas, cozinheiras e padeiras.
E tomará o melhor das vossas terras... vossas vinhas... vossos olivais... vossas sementes... vossos melhores jovens... vossos jumentos... vosso rebanho" (vv. 11-17).

E qual seria o resultado de tudo isso? Segundo o alerta de Samuel, o povo se veria, então, como escravo do rei que escolheram ter: "e vos lhes servireis como servos" (v.17).


Observe como as ações do Governo são descritas por Samuel como compulsórias. O povo não contribui com o Estado, o Estado impõem obrigações.  Dai o profeta deixar bem claro que o Estado "toma" aquilo que, originalmente, pertence ao individuo sobre o qual governa. O Estado toma seu dinheiro, suas propriedades, seus corpos, seus filhos, sua paz, sua vida, e assim por diante. 


O veredito de Samuel pode parecer exagerado para alguns: "lhes servireis como servos", mas não é a mais pura realidade? 



Os românticos talvez ainda acreditem que os Governos existam para servir as pessoas, mas a realidade mostra-nos justamente o contrario: as pessoas estão quase completamente a merce do Estado. Ainda que você rejeite a tese de Hobbes, sobre o Estado "Leviatã", não encontrará no "contrato social" de Locke, seu contemporâneo mais ameno, o escape para o fato de que governos são uma impostura contra nossas liberdades individuais. O que o rei faz , segundo o texto bíblico, é "tomar" aquilo que pertence legitimamente a outros.   

Um breve paralelo com os dias atuais


Quanto de imposto você acha justo um Governo cobrar das pessoas? Segundo o livro dos cristãos, no mesmo I Samuel 8, quando esse governo cobra "o dizimo", ou seja, 10% da renda das pessoas, já as torna seus escravos.  


Hoje pagamos quase 5 vezes mais impostos. De fato, até mesmo Israel, sob o julgo de Faraó, pagava menos impostos que a gente. E mesmo assim nos consideramos livres, e devotos obstinados da chamada "democracia". Provavelmente somos mais livres que a maioria dos escravos que viviam no Brasil no período colonial, mas se comparados aos escravos de Faraó não passamos de idiotas uteis.



Vamos fazer algumas contas. Você economiza durante dez anos para comprar um carro zero, e precisa pagar mensalidade (IPVA) por toda a vida para que o governo não o tome de você. Você compra o terreno, o material de construção, a mão de obra especializada, e depois? Bem, passa o resto da vida pagando aluguel (IPTU) para que o Governo não roube o que legitimamente lhe pertence! E aquela TV nova que você comprou? Pelo menos uns R$ 700 deve ter ido para o bolso do Estado. 

Sabe aquela torrada de R$ 2,00? Achou cara? Talvez o Governo lhe devolva a metade que cobrou de você para dar-lhe o direito de come-la! Espere sentado, mas não faça isso na fila do SUS, a menos que leve barraca de acampar!



Com tudo isso em mente, devemos nos lembrar de pelo menos duas coisas das palavras de Samuel. 

(1) Primeiro, que as pessoas não contribuem com o Governo, mas o Governo "toma" aquilo que lhes pertence. 

(2)Segundo, que esse poder compulsório do Estado sobre as pessoas as coloca em posição de subserviência, mesmo quando a carga tributaria limita-se um "dizimo".  


Dito isso vamos ao retrato do 'meu' politico ideal. 


O "meu" politico ideal



Eu poderia dedicar-me neste tópico a descrever um programa de governo para o meu politico ideal. Mas quero ater-me apenas ao principio moral que aprendemos com o Profeta Samuel. A partir desse principio o leitor, e o politico cristão, poderá deduzir o que pode ou não existir no programa de governo fiel ao que estamos propondo.

(1) Para começar o politico ideal precisa partir do principio que o Estado é parte do problema, não da solução. 

As soluções para os problemas sociais nascem das ações individuais de cada pessoa que compõe o todo, e não das mentes 'iluminadas' daqueles que governam as massas. Indivíduos moral e espiritualmente saudáveis geram famílias saudáveis, que geram pequenas comunidades saudáveis (como uma Igreja, por exemplo), que geram cidades, provinciais e até nações saudáveis. 

O que o Estado precisa fazer neste cenário? Basicamente apenas não atrapalhar! Tolice imaginar que o Estado deva, ou possa, nos presentear com direitos fundamentais. Meu direitos não dependem do Estado, até porque Deus criou o homem, e o homem criou o Estado. As pessoas vem antes do Estado, não o contrario. 

No máximo poderemos admitir que o Estado apenas garanta que terceiros não violem os nossos direitos. Aqui podemos pensar em Romanos 15. Nao desejamos, como pode parecer a principio, negar que exista alguma utilidade para  o Estado, em si. Mas não nos parece existir muita utilidade para o Estado como o conhecemos hoje.

(2) Por conseguinte, o politico ideal precisa necessariamente lutar contra o poder do Estado, pelo menos no sentido de limitar esse poder. 

Essa ideia é um tanto engraçada, posto que os políticos vivem as custas do Estado. Justamente por isso todo politico deve ser visto com desconfiança, ou no minimo, com alta dose de cautela. 

Qualquer politico que defenda cotas, aumento de impostos, empresas estatais, expansão monetária (impressão de mais dinheiro), educação compulsória, controle dos meios de comunicação, subsídios econômicos, e coisas semelhantes a estas, não merece credito. Tal politico estará fazendo justamente aquilo que Samuel denunciou: "[tomando]... suas terras, seus filhos, sua vinha".

Encontrar um politico que compreendesse essas duas conclusões, já seria uma grande vitoria.  Mas é como esperar que o escorpião não pique o sapo que o ajuda a atravessar o lago, como na fabula. Nos somos os sapos, e o Estado o escorpião que finge de amigo. 

No entanto, como cristão recuso-me a uma leitura pessimista da historia. Ao contrario! Acredito que a paz de Cristo prevalecerá sobre as trevas que desde sempre ameaçam a existência humana. Creio que respeitadas as leis morais mais obvias, escritas por Deus em pedra, as liberdades individuais serão respeitadas como o mesmo respeito que se deve ter pela vida. Mais isso ainda esta muito longe de acontecer.

Ainda por um bom tempo, possivelmente, continuaremos escravos do Estado, e de seus capangas. Infelizmente, a humanidade tem uma nova divindade, o Estado, Forte, Inchado, Ladrão, Opressor e Assassino. 

Estou errado se disser que no horário eleitoral que seu canal de TV favorito transmite não á possível encontrar nenhum politico que seja, de fato, contra esse falso "deus"? Preferiria estar...

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(*) Este é um artigo de opinião, e não representa, necessariamente, a opinião do Anglicanismo, da Igreja Anglicana Reformada do Brasil, ou da Free Church Of England. 

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