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Teologia Vocacional

Ser um Obrero Aprovado

“Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.”

2 Timóteo 2:15

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VOCÊ SABIA?

Os recursos que você investe em sua formação teologia e ministerial na Academia de Liderança da NAMS é integralmente revertido para a obra missionária no Brasil e na Ásia. Atualmente temos um posto avançado de plantadores de Igrejas no Brasil e apoiamos a formação de cerca de 200 obreiros em países da Ásia em regiões de maioria muçulmana. Você é parte dessa missão!

Saiba mais
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REVISTA BÁCULO

Com mais de 5 anos de existência, a Revista Báculo já é um marco importante da mídia evangélica no Brasil. Todos os meses, nossa revista proporciona ao leitor artigos, estudos, entrevistas e análises relevantes para a vida cristã e para o ministério. Aqui no site você tem acesso a todas as edições já publicadas.

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FORMAÇÃO MINISTERIAL

Ao estudar com a gente você apoia a obra missionária no Brasil e na Ásia e conta com um conteúdo de primeira qualidade! E você pode escolher quais módulos se encaixam melhor em sua formação teológica e ministerial. Além disso, ao completar os créditos educativos necessários você adquire o Diploma de Bacharel em Teologia chancelado pela New Anglican Missionary Society (NAMS)

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DISCERNIMENTO VOCACIONAL

Nós ajudamos você a descobrir o chamado de Deus para a sua vida. E mais do que isso, te ajudamos a discernir como o chamado de Deus para o seu Ministério pessoal se conecta com o contextual atual da Igreja no mundo. Mais do que nunca, precisamos de pessoas comprometidas com o Evangelho denuíno no Brasil e no mundo. Seja parte da mudança.

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RESIDÊNCIA MISSIONÁRIA

Nossa escola é chancelada pela New Anglican Missionary Society(NAMS), sediada na Carolina do Sul (EUA). Apoiamos a NAMS em suas iniciatias missionárias ao redor do mundo, como é o caso da Residência Missionária, um projeto ousado que possibilita estar a serviço da Igreja de Cristo em diversos locais do mundo.

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TEOLOGIA VOCACIONAL

A Vocação Cristã não se limita aos dons ministeriais ou ao Ministério Ordenado. Na verdade, uma das grandes contribuições de Lutero para a teologia cristã foi uma visão bíblica da vocação, na qual cada pessoa, cada profissão e cada ato da Igreja no mundo é parte da missão do Deus Trinitariano na História. Esse curso irá transformar sua visão da vida e da vocação cristãs.

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domingo

Visita a Igreja Luterana Bom Pastor





Marcelo Lemos

Hoje, 9 de Julho de 2017, Dia do Senhor, estive visitando a Igreja Luterana Bom Pastor (IELB), no centro de Belo Horizonte (Minas Gerais). Não foi uma visita oficial, como representante da Free Church of England; o convite veio de um tio muito querido, o Sr. Edmundo Lemos, membro da mesma há aproximadamente 15 anos.


Escrevo para conversarmos um pouco sobre Liturgia, destacando alguns pontos, e algumas diferenças e proximidades entre a tradição cúltica luterana e a anglicana. 

Impressões gerais.

Foi uma excelente primeira impressão! Literalmente, já que nunca havia visitado a comunidade localizada no centro de BH, e que é a sede administrativa da Igreja Luterana Bom Pastor na região.

Apesar de bem vazia, devido uma festividade que ocorreu na noite anterior (Sábado), conheci uma comunidade viva e muito participativa. Mais do que isso, uma comunidade cristã autenticamente litúrgica e que não precisa se esforçar para sê-lo; simplesmente o é. A participação de todos se dá naturalmente, inclusive a dos Leitores e Músicos, com pouca necessidade de orientação por parte do Ministro.

Um ponto muito positivo foi a música. Todos os cânticos foram do Hinário, sempre muito bem acompanhados por uma interprete e um piado muito bem executado. Sobre isso vale dizer que inicialmente imaginei que a música era gravada, pois não me era possível ver nem a cantora nem o piano. No entanto, percebi que isso não era viável, uma vez que a música estava perfeitamente cronometrada com cada momento da liturgia; foi aí que, procurando, notei que a Igreja conta com um mezanino acima da entrada principal, e é ali onde os músicos ficam a postos. 

Pessoalmente gosto da ideia de músicos 'ocultos' durante a Liturgia, pois evita distrair a atenção da assembleia, desestimula performances pessoais e não arrisca tirar a atenção do que realmente importa: o Cristo apresentado por meio da poesia sacra. 

Antes de prosseguirmos quero deixar registrado que a escolha das músicas foi muito apropriada, e os temas das mesmas casaram muito bem com o tema da pregação, da qual falaremos logo abaixo.

A Liturgia da Palavra.

Como se dá na liturgia tradicional cristã, inclusive na Anglicana, o culto contou com alguns Leitores (três), cabendo a cada um a leitura de um texto bíblico, seguindo o Lecionário, duas do Antigo Testamento e outra do Novo. A Leitura do Evangelho ficou a cargo, claro, o Ministro que presidia a celebração. Somadas, foram quatro leituras bíblicas durante o culto - e aqui temos uma grande riqueza própria da liturgia cristã tradicional, tendo em vista que o evangelicalismo popular acaba ocupando a maior parte do tempo do culto com testemunhos, danças, teatros e outras coisas pouco relevantes...

Os Leitores se postaram, cada um a seu tempo, em um púlpito simples, localizado a esquerda da nave, logo a frente a Mesa da Comunhão; já o Ministro declarou o Evangelho, e apresentou o seu sermão, em um púlpito de madeira - e mais sofisticado - localizado do lado direito da audiência, também a frente da Mesa.

Há nessa disposição dos púlpitos uma simbologia muito rica e importante para a Igreja. A Leitura e a Pregação acontecem em pontos diferentes da Igreja para marcar a nítida diferença entre as duas coisas. Porque uma é a Bíblia sendo lida, em toda sua pureza e autoridade, outra coisa é a Bíblia sendo explicada. A Bíblia lida é inquestionável, a Bíblia pregada é a compreensão do homem sobre o que ela diz. Daí ela ser lida e pregada de lugares diferentes. Os anglicanos seguem esse mesmo costume.

As leituras Bíblicas para o Dia foram:

Salmos 145,1-14
Zacarias 9,9-12
Romanos 7,14-25a
S. Mateus 11,25-30

O sermão foi essencialmente bíblico e muito evangélico. A graça foi anunciada em todos os momentos, e a exegese do pastor foi muito apropriada. A enfase da mensagem foi o convite feito a todos por Cristo - "Vinde a Mim, todos os cansados e sobrecarregados, e os aliviarei", do texto de S. Mateus 11, 25-30. Baseado no telos desse convite, o pastor apontou vários outros convites feitos pela Graça de Deus nas Escrituras, destacando a pecaminosidade humana, e o maravilhoso favor de Deus.

Vale a pena observar, ainda, o fato de que o pastor dedicou certo tempo a defender a historicidade de Jesus, e a autoridade das Escrituras Sagradas. Durante o sermão fez citações apropriadas ao tema de Martinho Lutero e de Santo Agostinho. Apropriadas também foram as ilustrações utilizadas durante o sermão. Tive, no entanto, a impressão de que o pregador passou parte da prédica com os olhos fechados, o que, pessoalmente, me causa certa estranheza, mas nada que tenha prejudicado a mensagem. Soli Deo Gloria.
A Liturgia Eucarística.

a) as cores:

A predominância foi do verde, acompanhado por detalhes em amarelo dourado, inclusive na estola do Ministro celebrante, na toalha sobre a Mesa do Senhor, e nos estandartes.




Obs: Na foto interna da Igreja que abre esse artigo (e ao lado) nota-se que a cor é o vermelho, isso se deve ao fato de não termos tirado foto durante a Liturgia de hoje.  Onde há o vermelho nesta foto, na verdade, hoje predominava o verde, próprio para o tempo litúrgico.

Para aqueles já familiarizados com o Calendário Cristão não é nenhuma surpresa, pois estamos no Quinto Domingo após o Pentecostes, cuja cor litúrgica é a verde, que é utilizada para representar o triunfo da vida sobre a morte, como as plantas que florescem em toda primavera. É, por isso, a cor da esperança, presente nesse tempo logo após o Pentecostes; cor sempre presente na Igreja nos períodos sobre a Trindade e a Epifania. 

No Anglicanismo, porém, os Ministros não usam uma "estola", mas sim um "tipete", cuja cor não se altera com a liturgia. No Anglicanismo tradicional o tipete é sempre na cor preta, para os ministros ordenados, ou na cor azul, para os ministros leigos. Porém, também na Igreja Anglicana a cor verde se faz presente hoje, por exemplo, nos estandartes. 






 Independentemente do tempo litúrgico, o tipete anglicano é sempre preto - ministros ordenados - ainda que alguns possam ter algum detalhe que faça menção ao tempo litúrgico (o que também não é costume tradicional, mas muito comum hoje).

b) a Mesa:


A Mesa do Senhor também esteve de acordo com a lógica acima, coberta por uma toalha verde, com franjas douradas. O dourado, aliás, representa a divindade, a Presença do Senhor. É a cor do ouro. Além da toalha, uma vela acessa, e as indumentárias para a Ceia também estavam sobre a Mesa do Senhor. Aqui, outra diferença significativa: no Anglicanismo tradicional apenas se permite sobre a Mesa da Comunhão um pano de linho branco, o Pão e o Vinho. No máximo, uma Bíblia pode ser colocada sobre a mesma, e nada mais. Especialmente a vela acessa sobre a Mesa não é permitida, pois historicamente é um simbolo muito forte da Transubstanciação dentro do rito latino. 


Evidentemente não há, na Igreja Anglicana, qualquer restrição sobre velas acessas em outros pontos da Igreja.


c) a Comunhão:


Primeiro é importante observar que alguns dos nossos irmãos luteranos, especialmente na IELB, adotam uma postura restritiva na Comunhão (não é regra na maioria das igrejas luteranas), ou seja, pedem que somente aqueles que possuem a mesma fé luterana sobre o Sacramento da Ceia, participem da mesma. Por isso, apesar do convite aberto feito pelo Ministro, preferi não participar, evitando, talvez, ferir a sensibilidade da assembleia ali reunida, e não tenho qualquer ressentimento quanto a isso. 


Dito isso, vamos a beleza do rito eucarístico. Minha primeira boa impressão foi ver o Ministro, que boa parte da Liturgia esteve postado de frente para Deus - isto é, de costas para o povo - celebrou a Ceia do Senhor postado no lado Sul da Mesa, ou seja, não estando nem de frente nem de costas para a Assembleia dos fieis. Orientação muito semelhante é feita pelo Livro de Oração Comum, porém, as rubricas dizem que os ministros anglicanos devem estar postados, durante a Eucaristia, do lado Norte da Mesa do Senhor. Ressalto, contudo, que hoje essa orientação não é obrigatória, por exemplo, na Free Church of England. Pessoalmente, aprovo e prefiro, mas fica aí a liberdade de cada ministro.






LOC 1662, orienta o Ministro a 

postar-se no lado Norte da Mesa do Senhor.  Hoje

na FCE e na IARB essa posição não é obrigatória.

 
Outro ponto a se destacar é o momento da comunhão em si. No anglicanismo geralmente nos colocamos em fila e caminhamos rumo a Mesa, comungando cada um a seu tempo, do Pão e do Vinho. Geralmente, o Pão é molhado no Vinho, que por sua vez está no cálice do qual o Ministro irá também comungar, ao final. No rito luterano do qual participei hoje a comunidade também se colocou em fila, porém, todos se reuniam em torno da Mesa, como num grande banquete, e comungavam juntos, servido-se uns aos outros, o Pão e o Vinho, enquanto o Ministro repetia as palavras litúrgicas próprias. 





 Todos ao redor da mesa, servindo-se uns aos outros, como num grande banquete. Na foto acima ministro esta de frente para a assembleia, mas na liturgia da Bom Pastor ele estava ao Sul da Mesa.



Notei que todos, sem exceção comungaram de pé, enquanto que no Anglicanismo a recomendação é que a Comunhão seja feita de joelhos.





 Na liturgia anglicana, LOC 1662, 

a Comunhão se dá, preferencialmente, de joelhos.



Diferenças a parte, há no rito eucarístico luterano uma riqueza simbólica muito enriquecedora espiritualmente, e é triste que muitas vezes, por falta de comunhão com outras tradições, muitos não tenham a oportunidade de conhecê-las.

Conclusão


A Igreja Luterana Bom Pastor - centro de BH - é, certamente, uma Igreja na qual eu voltaria. Um culto litúrgico muito bem executado, com musica edificante, boa teologia e bom sermão. Evidentemente, como apontamos no texto, há diferenças significativas entre o modo luterano de cultuar a Deus e modo anglicano de fazê-lo. Porém, por meio de linguagens diferentes, o fato é que as duas tradições anunciam uma só fé, um só Senhor e um só Batismo.



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A Vocação Cristã não se limita aos dons ministeriais ou ao Ministério Ordenado. Na verdade, uma das grandes contribuições de Lutero para a teologia cristã foi uma visão bíblica da vocação, na qual cada pessoa, cada profissão e cada ato da Igreja no mundo é parte da missão do Deus Trinitariano na História. Esse curso irá transformar sua visão da vida e da vocação cristãs.

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Hoje, 9 de Julho de 2017, Dia do Senhor, estive visitando a Igreja Luterana Bom Pastor (IELB), no centro de Belo Horizonte (Minas Gerais). Não foi uma visita oficial, como representante da Free Church of England; o convite veio de um tio muito querido, o Sr. Edmundo Lemos, membro da mesma há aproximadamente 15 anos.


Escrevo para conversarmos um pouco sobre Liturgia, destacando alguns pontos, e algumas diferenças e proximidades entre a tradição cúltica luterana e a anglicana. 

Impressões gerais.

Foi uma excelente primeira impressão! Literalmente, já que nunca havia visitado a comunidade localizada no centro de BH, e que é a sede administrativa da Igreja Luterana Bom Pastor na região.

Apesar de bem vazia, devido uma festividade que ocorreu na noite anterior (Sábado), conheci uma comunidade viva e muito participativa. Mais do que isso, uma comunidade cristã autenticamente litúrgica e que não precisa se esforçar para sê-lo; simplesmente o é. A participação de todos se dá naturalmente, inclusive a dos Leitores e Músicos, com pouca necessidade de orientação por parte do Ministro.

Um ponto muito positivo foi a música. Todos os cânticos foram do Hinário, sempre muito bem acompanhados por uma interprete e um piado muito bem executado. Sobre isso vale dizer que inicialmente imaginei que a música era gravada, pois não me era possível ver nem a cantora nem o piano. No entanto, percebi que isso não era viável, uma vez que a música estava perfeitamente cronometrada com cada momento da liturgia; foi aí que, procurando, notei que a Igreja conta com um mezanino acima da entrada principal, e é ali onde os músicos ficam a postos. 

Pessoalmente gosto da ideia de músicos 'ocultos' durante a Liturgia, pois evita distrair a atenção da assembleia, desestimula performances pessoais e não arrisca tirar a atenção do que realmente importa: o Cristo apresentado por meio da poesia sacra. 

Antes de prosseguirmos quero deixar registrado que a escolha das músicas foi muito apropriada, e os temas das mesmas casaram muito bem com o tema da pregação, da qual falaremos logo abaixo.

A Liturgia da Palavra.

Como se dá na liturgia tradicional cristã, inclusive na Anglicana, o culto contou com alguns Leitores (três), cabendo a cada um a leitura de um texto bíblico, seguindo o Lecionário, duas do Antigo Testamento e outra do Novo. A Leitura do Evangelho ficou a cargo, claro, o Ministro que presidia a celebração. Somadas, foram quatro leituras bíblicas durante o culto - e aqui temos uma grande riqueza própria da liturgia cristã tradicional, tendo em vista que o evangelicalismo popular acaba ocupando a maior parte do tempo do culto com testemunhos, danças, teatros e outras coisas pouco relevantes...

Os Leitores se postaram, cada um a seu tempo, em um púlpito simples, localizado a esquerda da nave, logo a frente a Mesa da Comunhão; já o Ministro declarou o Evangelho, e apresentou o seu sermão, em um púlpito de madeira - e mais sofisticado - localizado do lado direito da audiência, também a frente da Mesa.

Há nessa disposição dos púlpitos uma simbologia muito rica e importante para a Igreja. A Leitura e a Pregação acontecem em pontos diferentes da Igreja para marcar a nítida diferença entre as duas coisas. Porque uma é a Bíblia sendo lida, em toda sua pureza e autoridade, outra coisa é a Bíblia sendo explicada. A Bíblia lida é inquestionável, a Bíblia pregada é a compreensão do homem sobre o que ela diz. Daí ela ser lida e pregada de lugares diferentes. Os anglicanos seguem esse mesmo costume.

As leituras Bíblicas para o Dia foram:

Salmos 145,1-14
Zacarias 9,9-12
Romanos 7,14-25a
S. Mateus 11,25-30

O sermão foi essencialmente bíblico e muito evangélico. A graça foi anunciada em todos os momentos, e a exegese do pastor foi muito apropriada. A enfase da mensagem foi o convite feito a todos por Cristo - "Vinde a Mim, todos os cansados e sobrecarregados, e os aliviarei", do texto de S. Mateus 11, 25-30. Baseado no telos desse convite, o pastor apontou vários outros convites feitos pela Graça de Deus nas Escrituras, destacando a pecaminosidade humana, e o maravilhoso favor de Deus.

Vale a pena observar, ainda, o fato de que o pastor dedicou certo tempo a defender a historicidade de Jesus, e a autoridade das Escrituras Sagradas. Durante o sermão fez citações apropriadas ao tema de Martinho Lutero e de Santo Agostinho. Apropriadas também foram as ilustrações utilizadas durante o sermão. Tive, no entanto, a impressão de que o pregador passou parte da prédica com os olhos fechados, o que, pessoalmente, me causa certa estranheza, mas nada que tenha prejudicado a mensagem. Soli Deo Gloria.
A Liturgia Eucarística.

a) as cores:

A predominância foi do verde, acompanhado por detalhes em amarelo dourado, inclusive na estola do Ministro celebrante, na toalha sobre a Mesa do Senhor, e nos estandartes.




Obs: Na foto interna da Igreja que abre esse artigo (e ao lado) nota-se que a cor é o vermelho, isso se deve ao fato de não termos tirado foto durante a Liturgia de hoje.  Onde há o vermelho nesta foto, na verdade, hoje predominava o verde, próprio para o tempo litúrgico.

Para aqueles já familiarizados com o Calendário Cristão não é nenhuma surpresa, pois estamos no Quinto Domingo após o Pentecostes, cuja cor litúrgica é a verde, que é utilizada para representar o triunfo da vida sobre a morte, como as plantas que florescem em toda primavera. É, por isso, a cor da esperança, presente nesse tempo logo após o Pentecostes; cor sempre presente na Igreja nos períodos sobre a Trindade e a Epifania. 

No Anglicanismo, porém, os Ministros não usam uma "estola", mas sim um "tipete", cuja cor não se altera com a liturgia. No Anglicanismo tradicional o tipete é sempre na cor preta, para os ministros ordenados, ou na cor azul, para os ministros leigos. Porém, também na Igreja Anglicana a cor verde se faz presente hoje, por exemplo, nos estandartes. 






 Independentemente do tempo litúrgico, o tipete anglicano é sempre preto - ministros ordenados - ainda que alguns possam ter algum detalhe que faça menção ao tempo litúrgico (o que também não é costume tradicional, mas muito comum hoje).

b) a Mesa:


A Mesa do Senhor também esteve de acordo com a lógica acima, coberta por uma toalha verde, com franjas douradas. O dourado, aliás, representa a divindade, a Presença do Senhor. É a cor do ouro. Além da toalha, uma vela acessa, e as indumentárias para a Ceia também estavam sobre a Mesa do Senhor. Aqui, outra diferença significativa: no Anglicanismo tradicional apenas se permite sobre a Mesa da Comunhão um pano de linho branco, o Pão e o Vinho. No máximo, uma Bíblia pode ser colocada sobre a mesma, e nada mais. Especialmente a vela acessa sobre a Mesa não é permitida, pois historicamente é um simbolo muito forte da Transubstanciação dentro do rito latino. 


Evidentemente não há, na Igreja Anglicana, qualquer restrição sobre velas acessas em outros pontos da Igreja.


c) a Comunhão:


Primeiro é importante observar que alguns dos nossos irmãos luteranos, especialmente na IELB, adotam uma postura restritiva na Comunhão (não é regra na maioria das igrejas luteranas), ou seja, pedem que somente aqueles que possuem a mesma fé luterana sobre o Sacramento da Ceia, participem da mesma. Por isso, apesar do convite aberto feito pelo Ministro, preferi não participar, evitando, talvez, ferir a sensibilidade da assembleia ali reunida, e não tenho qualquer ressentimento quanto a isso. 


Dito isso, vamos a beleza do rito eucarístico. Minha primeira boa impressão foi ver o Ministro, que boa parte da Liturgia esteve postado de frente para Deus - isto é, de costas para o povo - celebrou a Ceia do Senhor postado no lado Sul da Mesa, ou seja, não estando nem de frente nem de costas para a Assembleia dos fieis. Orientação muito semelhante é feita pelo Livro de Oração Comum, porém, as rubricas dizem que os ministros anglicanos devem estar postados, durante a Eucaristia, do lado Norte da Mesa do Senhor. Ressalto, contudo, que hoje essa orientação não é obrigatória, por exemplo, na Free Church of England. Pessoalmente, aprovo e prefiro, mas fica aí a liberdade de cada ministro.






LOC 1662, orienta o Ministro a 

postar-se no lado Norte da Mesa do Senhor.  Hoje

na FCE e na IARB essa posição não é obrigatória.

 
Outro ponto a se destacar é o momento da comunhão em si. No anglicanismo geralmente nos colocamos em fila e caminhamos rumo a Mesa, comungando cada um a seu tempo, do Pão e do Vinho. Geralmente, o Pão é molhado no Vinho, que por sua vez está no cálice do qual o Ministro irá também comungar, ao final. No rito luterano do qual participei hoje a comunidade também se colocou em fila, porém, todos se reuniam em torno da Mesa, como num grande banquete, e comungavam juntos, servido-se uns aos outros, o Pão e o Vinho, enquanto o Ministro repetia as palavras litúrgicas próprias. 





 Todos ao redor da mesa, servindo-se uns aos outros, como num grande banquete. Na foto acima ministro esta de frente para a assembleia, mas na liturgia da Bom Pastor ele estava ao Sul da Mesa.



Notei que todos, sem exceção comungaram de pé, enquanto que no Anglicanismo a recomendação é que a Comunhão seja feita de joelhos.





 Na liturgia anglicana, LOC 1662, 

a Comunhão se dá, preferencialmente, de joelhos.



Diferenças a parte, há no rito eucarístico luterano uma riqueza simbólica muito enriquecedora espiritualmente, e é triste que muitas vezes, por falta de comunhão com outras tradições, muitos não tenham a oportunidade de conhecê-las.

Conclusão


A Igreja Luterana Bom Pastor - centro de BH - é, certamente, uma Igreja na qual eu voltaria. Um culto litúrgico muito bem executado, com musica edificante, boa teologia e bom sermão. Evidentemente, como apontamos no texto, há diferenças significativas entre o modo luterano de cultuar a Deus e modo anglicano de fazê-lo. Porém, por meio de linguagens diferentes, o fato é que as duas tradições anunciam uma só fé, um só Senhor e um só Batismo.



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Marcelo Lemos, presbítero da FCE/IARB, é o editor principal do blog e publicamos artigos de diversos autores, inclusive de outras tradições cristãs, desde que condizentes com a linha editorial e teológica que adotamos.

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Escrevo para conversarmos um pouco sobre Liturgia, destacando alguns pontos, e algumas diferenças e proximidades entre a tradição cúltica luterana e a anglicana. 

Impressões gerais.

Foi uma excelente primeira impressão! Literalmente, já que nunca havia visitado a comunidade localizada no centro de BH, e que é a sede administrativa da Igreja Luterana Bom Pastor na região.

Apesar de bem vazia, devido uma festividade que ocorreu na noite anterior (Sábado), conheci uma comunidade viva e muito participativa. Mais do que isso, uma comunidade cristã autenticamente litúrgica e que não precisa se esforçar para sê-lo; simplesmente o é. A participação de todos se dá naturalmente, inclusive a dos Leitores e Músicos, com pouca necessidade de orientação por parte do Ministro.

Um ponto muito positivo foi a música. Todos os cânticos foram do Hinário, sempre muito bem acompanhados por uma interprete e um piado muito bem executado. Sobre isso vale dizer que inicialmente imaginei que a música era gravada, pois não me era possível ver nem a cantora nem o piano. No entanto, percebi que isso não era viável, uma vez que a música estava perfeitamente cronometrada com cada momento da liturgia; foi aí que, procurando, notei que a Igreja conta com um mezanino acima da entrada principal, e é ali onde os músicos ficam a postos. 

Pessoalmente gosto da ideia de músicos 'ocultos' durante a Liturgia, pois evita distrair a atenção da assembleia, desestimula performances pessoais e não arrisca tirar a atenção do que realmente importa: o Cristo apresentado por meio da poesia sacra. 

Antes de prosseguirmos quero deixar registrado que a escolha das músicas foi muito apropriada, e os temas das mesmas casaram muito bem com o tema da pregação, da qual falaremos logo abaixo.

A Liturgia da Palavra.

Como se dá na liturgia tradicional cristã, inclusive na Anglicana, o culto contou com alguns Leitores (três), cabendo a cada um a leitura de um texto bíblico, seguindo o Lecionário, duas do Antigo Testamento e outra do Novo. A Leitura do Evangelho ficou a cargo, claro, o Ministro que presidia a celebração. Somadas, foram quatro leituras bíblicas durante o culto - e aqui temos uma grande riqueza própria da liturgia cristã tradicional, tendo em vista que o evangelicalismo popular acaba ocupando a maior parte do tempo do culto com testemunhos, danças, teatros e outras coisas pouco relevantes...

Os Leitores se postaram, cada um a seu tempo, em um púlpito simples, localizado a esquerda da nave, logo a frente a Mesa da Comunhão; já o Ministro declarou o Evangelho, e apresentou o seu sermão, em um púlpito de madeira - e mais sofisticado - localizado do lado direito da audiência, também a frente da Mesa.

Há nessa disposição dos púlpitos uma simbologia muito rica e importante para a Igreja. A Leitura e a Pregação acontecem em pontos diferentes da Igreja para marcar a nítida diferença entre as duas coisas. Porque uma é a Bíblia sendo lida, em toda sua pureza e autoridade, outra coisa é a Bíblia sendo explicada. A Bíblia lida é inquestionável, a Bíblia pregada é a compreensão do homem sobre o que ela diz. Daí ela ser lida e pregada de lugares diferentes. Os anglicanos seguem esse mesmo costume.

As leituras Bíblicas para o Dia foram:

Salmos 145,1-14
Zacarias 9,9-12
Romanos 7,14-25a
S. Mateus 11,25-30

O sermão foi essencialmente bíblico e muito evangélico. A graça foi anunciada em todos os momentos, e a exegese do pastor foi muito apropriada. A enfase da mensagem foi o convite feito a todos por Cristo - "Vinde a Mim, todos os cansados e sobrecarregados, e os aliviarei", do texto de S. Mateus 11, 25-30. Baseado no telos desse convite, o pastor apontou vários outros convites feitos pela Graça de Deus nas Escrituras, destacando a pecaminosidade humana, e o maravilhoso favor de Deus.

Vale a pena observar, ainda, o fato de que o pastor dedicou certo tempo a defender a historicidade de Jesus, e a autoridade das Escrituras Sagradas. Durante o sermão fez citações apropriadas ao tema de Martinho Lutero e de Santo Agostinho. Apropriadas também foram as ilustrações utilizadas durante o sermão. Tive, no entanto, a impressão de que o pregador passou parte da prédica com os olhos fechados, o que, pessoalmente, me causa certa estranheza, mas nada que tenha prejudicado a mensagem. Soli Deo Gloria.
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A predominância foi do verde, acompanhado por detalhes em amarelo dourado, inclusive na estola do Ministro celebrante, na toalha sobre a Mesa do Senhor, e nos estandartes.




Obs: Na foto interna da Igreja que abre esse artigo (e ao lado) nota-se que a cor é o vermelho, isso se deve ao fato de não termos tirado foto durante a Liturgia de hoje.  Onde há o vermelho nesta foto, na verdade, hoje predominava o verde, próprio para o tempo litúrgico.

Para aqueles já familiarizados com o Calendário Cristão não é nenhuma surpresa, pois estamos no Quinto Domingo após o Pentecostes, cuja cor litúrgica é a verde, que é utilizada para representar o triunfo da vida sobre a morte, como as plantas que florescem em toda primavera. É, por isso, a cor da esperança, presente nesse tempo logo após o Pentecostes; cor sempre presente na Igreja nos períodos sobre a Trindade e a Epifania. 

No Anglicanismo, porém, os Ministros não usam uma "estola", mas sim um "tipete", cuja cor não se altera com a liturgia. No Anglicanismo tradicional o tipete é sempre na cor preta, para os ministros ordenados, ou na cor azul, para os ministros leigos. Porém, também na Igreja Anglicana a cor verde se faz presente hoje, por exemplo, nos estandartes. 






 Independentemente do tempo litúrgico, o tipete anglicano é sempre preto - ministros ordenados - ainda que alguns possam ter algum detalhe que faça menção ao tempo litúrgico (o que também não é costume tradicional, mas muito comum hoje).

b) a Mesa:


A Mesa do Senhor também esteve de acordo com a lógica acima, coberta por uma toalha verde, com franjas douradas. O dourado, aliás, representa a divindade, a Presença do Senhor. É a cor do ouro. Além da toalha, uma vela acessa, e as indumentárias para a Ceia também estavam sobre a Mesa do Senhor. Aqui, outra diferença significativa: no Anglicanismo tradicional apenas se permite sobre a Mesa da Comunhão um pano de linho branco, o Pão e o Vinho. No máximo, uma Bíblia pode ser colocada sobre a mesma, e nada mais. Especialmente a vela acessa sobre a Mesa não é permitida, pois historicamente é um simbolo muito forte da Transubstanciação dentro do rito latino. 


Evidentemente não há, na Igreja Anglicana, qualquer restrição sobre velas acessas em outros pontos da Igreja.


c) a Comunhão:


Primeiro é importante observar que alguns dos nossos irmãos luteranos, especialmente na IELB, adotam uma postura restritiva na Comunhão (não é regra na maioria das igrejas luteranas), ou seja, pedem que somente aqueles que possuem a mesma fé luterana sobre o Sacramento da Ceia, participem da mesma. Por isso, apesar do convite aberto feito pelo Ministro, preferi não participar, evitando, talvez, ferir a sensibilidade da assembleia ali reunida, e não tenho qualquer ressentimento quanto a isso. 


Dito isso, vamos a beleza do rito eucarístico. Minha primeira boa impressão foi ver o Ministro, que boa parte da Liturgia esteve postado de frente para Deus - isto é, de costas para o povo - celebrou a Ceia do Senhor postado no lado Sul da Mesa, ou seja, não estando nem de frente nem de costas para a Assembleia dos fieis. Orientação muito semelhante é feita pelo Livro de Oração Comum, porém, as rubricas dizem que os ministros anglicanos devem estar postados, durante a Eucaristia, do lado Norte da Mesa do Senhor. Ressalto, contudo, que hoje essa orientação não é obrigatória, por exemplo, na Free Church of England. Pessoalmente, aprovo e prefiro, mas fica aí a liberdade de cada ministro.






LOC 1662, orienta o Ministro a 

postar-se no lado Norte da Mesa do Senhor.  Hoje

na FCE e na IARB essa posição não é obrigatória.

 
Outro ponto a se destacar é o momento da comunhão em si. No anglicanismo geralmente nos colocamos em fila e caminhamos rumo a Mesa, comungando cada um a seu tempo, do Pão e do Vinho. Geralmente, o Pão é molhado no Vinho, que por sua vez está no cálice do qual o Ministro irá também comungar, ao final. No rito luterano do qual participei hoje a comunidade também se colocou em fila, porém, todos se reuniam em torno da Mesa, como num grande banquete, e comungavam juntos, servido-se uns aos outros, o Pão e o Vinho, enquanto o Ministro repetia as palavras litúrgicas próprias. 





 Todos ao redor da mesa, servindo-se uns aos outros, como num grande banquete. Na foto acima ministro esta de frente para a assembleia, mas na liturgia da Bom Pastor ele estava ao Sul da Mesa.



Notei que todos, sem exceção comungaram de pé, enquanto que no Anglicanismo a recomendação é que a Comunhão seja feita de joelhos.





 Na liturgia anglicana, LOC 1662, 

a Comunhão se dá, preferencialmente, de joelhos.



Diferenças a parte, há no rito eucarístico luterano uma riqueza simbólica muito enriquecedora espiritualmente, e é triste que muitas vezes, por falta de comunhão com outras tradições, muitos não tenham a oportunidade de conhecê-las.

Conclusão


A Igreja Luterana Bom Pastor - centro de BH - é, certamente, uma Igreja na qual eu voltaria. Um culto litúrgico muito bem executado, com musica edificante, boa teologia e bom sermão. Evidentemente, como apontamos no texto, há diferenças significativas entre o modo luterano de cultuar a Deus e modo anglicano de fazê-lo. Porém, por meio de linguagens diferentes, o fato é que as duas tradições anunciam uma só fé, um só Senhor e um só Batismo.



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