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Teologia Vocacional

Ser um Obrero Aprovado

“Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.”

2 Timóteo 2:15

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VOCÊ SABIA?

Os recursos que você investe em sua formação teologia e ministerial na Academia de Liderança da NAMS é integralmente revertido para a obra missionária no Brasil e na Ásia. Atualmente temos um posto avançado de plantadores de Igrejas no Brasil e apoiamos a formação de cerca de 200 obreiros em países da Ásia em regiões de maioria muçulmana. Você é parte dessa missão!

Saiba mais
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REVISTA BÁCULO

Com mais de 5 anos de existência, a Revista Báculo já é um marco importante da mídia evangélica no Brasil. Todos os meses, nossa revista proporciona ao leitor artigos, estudos, entrevistas e análises relevantes para a vida cristã e para o ministério. Aqui no site você tem acesso a todas as edições já publicadas.

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FORMAÇÃO MINISTERIAL

Ao estudar com a gente você apoia a obra missionária no Brasil e na Ásia e conta com um conteúdo de primeira qualidade! E você pode escolher quais módulos se encaixam melhor em sua formação teológica e ministerial. Além disso, ao completar os créditos educativos necessários você adquire o Diploma de Bacharel em Teologia chancelado pela New Anglican Missionary Society (NAMS)

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DISCERNIMENTO VOCACIONAL

Nós ajudamos você a descobrir o chamado de Deus para a sua vida. E mais do que isso, te ajudamos a discernir como o chamado de Deus para o seu Ministério pessoal se conecta com o contextual atual da Igreja no mundo. Mais do que nunca, precisamos de pessoas comprometidas com o Evangelho denuíno no Brasil e no mundo. Seja parte da mudança.

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RESIDÊNCIA MISSIONÁRIA

Nossa escola é chancelada pela New Anglican Missionary Society(NAMS), sediada na Carolina do Sul (EUA). Apoiamos a NAMS em suas iniciatias missionárias ao redor do mundo, como é o caso da Residência Missionária, um projeto ousado que possibilita estar a serviço da Igreja de Cristo em diversos locais do mundo.

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TEOLOGIA VOCACIONAL

A Vocação Cristã não se limita aos dons ministeriais ou ao Ministério Ordenado. Na verdade, uma das grandes contribuições de Lutero para a teologia cristã foi uma visão bíblica da vocação, na qual cada pessoa, cada profissão e cada ato da Igreja no mundo é parte da missão do Deus Trinitariano na História. Esse curso irá transformar sua visão da vida e da vocação cristãs.

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domingo

Também Somos Nazarenos!


Rev. Marcelo Lemos

Eis a noticia que lemos no site da missão Portas Abertas:

"De acordo com a Middle East Concern, uma associação de agências de direitos cristãos, com operações no Oriente Médio, os veículos passaram por Mosul com alto-falantes, anunciando que todos os cristãos tinham até meio-dia de sexta-feira para deixar a cidade "ou serão executados à espada".
No início dessa semana, todas as casas pertencentes a membros de comunidades minoritárias, incluindo a comunidade cristã, foram pixadas com a frase "propriedade do Estado islâmico." Desde edital de 18 de julho, a maioria dos cristãos tem abandonado Mosul e fugido para o Curdistão, país vizinho. A agência de notícias AFP noticiou "Pela primeira vez na história do Iraque, Mosul está agora vazia de cristãos".

Os cristãos tiveram de deixar tudo para trás (carros, ouro, dinheiro, telefones celulares). Só lhes foi permitido manter suas roupas. Segundo informação daWorld Watch Monitor em Erbil, capital da região do Curdistão, uma família cristã em Mosul informou, por telefone, que as explosões foram ouvidas numa quinta-feira. Na sexta-feira, quando a família tentou fugir, foi detida, teve de sair de seu carro, seus pertences foram confiscados e foi obrigada a prosseguir sua viagem a pé" - Leia na integra.

Assim como os nazistas marcavam os judeus com a Estrela de Davi, os cristãos de Mosul, no Iraque, estão sendo marcados com a letra "num", a inicial da palavra "nazarenos". Com isso são "acusados" de praticarem a religião de Jesus. Provavelmente, fosse algum grupo cristão a incitar violência contra alguma minoria, o caso ficaria 24 horas nas primeiras paginas, como as vitimas são os cristãos, o mundo se cala. 

Contudo, cristãos "marcados" para a morte não foram inventados pelo mundo moderno. Desde o inicio da Era Crista tem existido inúmeras perseguições aos seguidores do "Nazareno", o Filho de Deus. Nao obstante, a Fe da Igreja segue invencível, inabalável - apesar das feras, heresias e divisões que a ameaçam. Se hoje nosso desejo eh escrever denunciando as injustiças lançadas contra os cristãos, também podemos escrever sobre o milagre que eh a simples existência da nossa fé.

Os cristãos baseiam toda a sua fe em um evento histórico que acreditamos incontestável: Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio ao mundo para salvar os pecadores.
Quando esteve no mundo o Cristo instituiu a sua Igreja, “Pois também eu te digo que tu es Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela” (S. Mateus 16:18). Segundo nos contam os Evangelhos, Pedro e o Colégio Apostólico, conviveu com o Cristo durante aproximadamente três anos, aprendendo e praticando a religião divina; depois recebeu a missão de continuar a Obra do Senhor após sua morte e ressurreição (S. Mateus 10:5-14; S. Mateus 28:18-20; S. Lucas 9: 1-6).

Nos anos que seguiram a morte do Senhor, o Evangelho se espalhou por todo o mundo da época, como escreveu certo historiador: “Os Apóstolos se espalharam por diversas regiões, estabeleceram centros de irradiação do Evangelho em cidades-chaves, as Sés, ou sedes, lugar das cátedras, do ensino: as Catedrais. São Marcos, por exemplo, inicia a Igreja de Alexandria, no Egito, de onde descende hoje a Igreja Copta, e as Igrejas da Etiópia e da Eritréia, no Leste da África. São Tomé evangeliza em Antioquia, e, segundo a tradição, chega à Índia. Dele descende hoje as Igrejas Ortodoxas  Antioquinas, Sirianas e Mar Thoma. A primeira fase de expansão foi no Oriente. As Igrejas Orientais são as primeiras; as mais antigas”.

Um observador daquele tempo talvez não pudesse imaginar quão prospera seria a “nova religião”. No entanto, alguns anos depois, o Cristianismo estava inserida em toda a sociedade romana, e quando o Império caiu, foi justamente a Igreja quem tomou seu lugar. A medida que crescia, a Igreja se tornava uma ameaça cada vez maior para o poder do Estado, que durante muitos anos, em diferentes períodos, tentou eliminar a fe dos cristãos.

Plinio, o Jovem, um magistrado do Império Romano, por volta do ano 100 escreveu ao Imperador sobre algumas duvidas quanto ao modo de punir os cristãos levados a julgamento por sua fe. Plinio concordava que o crime de “ser cristão” deveria ser punido com a morte, mas desejava que os julgamentos fossem os mais “justos” possíveis.

Trecho de sua carta ao Imperador Trajano:

“Tenho por costume, Senhor, consultar Vossa Majestade, nas questões duvidosas... Nunca estive presente a um julgamento de cristãos, ignoro, pois, as penalidades e instruções costumeiras, e mesmo as pautas em uso. Estou hesitando acerca de certas questões. Por exemplo, cumpre estabelecer diferenças e distinções de idade? Cabe o mesmo tratamento a enfermos e a robustos? Deve perdoar-se a quem se retrata? A quem sempre foi cristão, convém premia-lo caso deixe de ser? Há de se punir o simples fato de ser cristão, sem consideração a qualquer culpa, ou exclusivamente os delitos encobertos sob este nome?
Entretanto, eis o procedimento que adotei nos casos que me foram submetidos sob a acusação de cristianismo. Aos acusados pergunto se são cristãos. Se confirmarem, repito a pergunta segunda e terceira vez, cuidando de alertar sobre a pena de morte. Se persistem, os condeno a morte”.

Ironicamente, apenas alguns séculos depois, em 325 d.C., o Imperador Constantino reunia um Concilio com 300 bispos de todo o Império, para o famoso Concilio de Nicéia. A reunião, que durou vários meses e provavelmente se deu no mesmo palácio onde Plinio assinava as sentenças de morte contra os cristãos. O teólogo Bojidar Mariov comenta:

“O Primeiro Concilio não foi simplesmente um reunião de teólogos. Era uma festa da Vitoria, uma declaração triunfal ao mundo que Cristo e Sua Igreja haviam prevalecido sobre seus perseguidores. O mundo sabia: Depois de 300 anos, um pequeno bando com um carpinteiro e 12 apostolos  levaram o Imperio aos joelhos. Cesar rendeu-se a Cristo” – A Cidade de Deus Prevaleceu Contra a Cidade dos Homens, site Resistir e Reconstruir.

Os Romanos tinham no Imperador o seu “deus”, juntamente como um panteão de outros falsos deuses. Isso não pode salva-los! Roma caiu, e a Igreja de Cristo tomou o seu lugar. O Cristianismo saiu vitorioso, e construiu a Civilização Ocidental, dando suporte para seu conhecimento e progresso tecnológico. 
“Todos os seus deuses juntos [dos Romanos] não podiam fornecer uma base suficiente para a vida, a moral, os valores e as decisões finais. Aqueles deuses dependiam da sociedade que os havia criado, e quando esta sociedade entrou em colapso, os deuses caíram junto com ela. Assim, os experimentos gregos e romanos de harmonia social (que se apoiava numa republica elitista) falharam no fim” – Francis Chaeffer; Como Viveremos; Ed. Cultura Crista.

Hoje, quando os incrédulos tudo fazem para destruir a Igreja, talvez não saibam que tentam matar justamente aquela que lhes deu a luz. O Império americano, com todo seu Capital e Armamento, não pode salvar os iraquianos do fundamentalismo islâmico, mas esses cristãos perseguidos podem. Nao importa quanto a Igreja sofra, as portas do inferno jamais prevalecerão


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A Vocação Cristã não se limita aos dons ministeriais ou ao Ministério Ordenado. Na verdade, uma das grandes contribuições de Lutero para a teologia cristã foi uma visão bíblica da vocação, na qual cada pessoa, cada profissão e cada ato da Igreja no mundo é parte da missão do Deus Trinitariano na História. Esse curso irá transformar sua visão da vida e da vocação cristãs.

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"De acordo com a Middle East Concern, uma associação de agências de direitos cristãos, com operações no Oriente Médio, os veículos passaram por Mosul com alto-falantes, anunciando que todos os cristãos tinham até meio-dia de sexta-feira para deixar a cidade "ou serão executados à espada".
No início dessa semana, todas as casas pertencentes a membros de comunidades minoritárias, incluindo a comunidade cristã, foram pixadas com a frase "propriedade do Estado islâmico." Desde edital de 18 de julho, a maioria dos cristãos tem abandonado Mosul e fugido para o Curdistão, país vizinho. A agência de notícias AFP noticiou "Pela primeira vez na história do Iraque, Mosul está agora vazia de cristãos".

Os cristãos tiveram de deixar tudo para trás (carros, ouro, dinheiro, telefones celulares). Só lhes foi permitido manter suas roupas. Segundo informação daWorld Watch Monitor em Erbil, capital da região do Curdistão, uma família cristã em Mosul informou, por telefone, que as explosões foram ouvidas numa quinta-feira. Na sexta-feira, quando a família tentou fugir, foi detida, teve de sair de seu carro, seus pertences foram confiscados e foi obrigada a prosseguir sua viagem a pé" - Leia na integra.

Assim como os nazistas marcavam os judeus com a Estrela de Davi, os cristãos de Mosul, no Iraque, estão sendo marcados com a letra "num", a inicial da palavra "nazarenos". Com isso são "acusados" de praticarem a religião de Jesus. Provavelmente, fosse algum grupo cristão a incitar violência contra alguma minoria, o caso ficaria 24 horas nas primeiras paginas, como as vitimas são os cristãos, o mundo se cala. 

Contudo, cristãos "marcados" para a morte não foram inventados pelo mundo moderno. Desde o inicio da Era Crista tem existido inúmeras perseguições aos seguidores do "Nazareno", o Filho de Deus. Nao obstante, a Fe da Igreja segue invencível, inabalável - apesar das feras, heresias e divisões que a ameaçam. Se hoje nosso desejo eh escrever denunciando as injustiças lançadas contra os cristãos, também podemos escrever sobre o milagre que eh a simples existência da nossa fé.

Os cristãos baseiam toda a sua fe em um evento histórico que acreditamos incontestável: Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio ao mundo para salvar os pecadores.
Quando esteve no mundo o Cristo instituiu a sua Igreja, “Pois também eu te digo que tu es Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela” (S. Mateus 16:18). Segundo nos contam os Evangelhos, Pedro e o Colégio Apostólico, conviveu com o Cristo durante aproximadamente três anos, aprendendo e praticando a religião divina; depois recebeu a missão de continuar a Obra do Senhor após sua morte e ressurreição (S. Mateus 10:5-14; S. Mateus 28:18-20; S. Lucas 9: 1-6).

Nos anos que seguiram a morte do Senhor, o Evangelho se espalhou por todo o mundo da época, como escreveu certo historiador: “Os Apóstolos se espalharam por diversas regiões, estabeleceram centros de irradiação do Evangelho em cidades-chaves, as Sés, ou sedes, lugar das cátedras, do ensino: as Catedrais. São Marcos, por exemplo, inicia a Igreja de Alexandria, no Egito, de onde descende hoje a Igreja Copta, e as Igrejas da Etiópia e da Eritréia, no Leste da África. São Tomé evangeliza em Antioquia, e, segundo a tradição, chega à Índia. Dele descende hoje as Igrejas Ortodoxas  Antioquinas, Sirianas e Mar Thoma. A primeira fase de expansão foi no Oriente. As Igrejas Orientais são as primeiras; as mais antigas”.

Um observador daquele tempo talvez não pudesse imaginar quão prospera seria a “nova religião”. No entanto, alguns anos depois, o Cristianismo estava inserida em toda a sociedade romana, e quando o Império caiu, foi justamente a Igreja quem tomou seu lugar. A medida que crescia, a Igreja se tornava uma ameaça cada vez maior para o poder do Estado, que durante muitos anos, em diferentes períodos, tentou eliminar a fe dos cristãos.

Plinio, o Jovem, um magistrado do Império Romano, por volta do ano 100 escreveu ao Imperador sobre algumas duvidas quanto ao modo de punir os cristãos levados a julgamento por sua fe. Plinio concordava que o crime de “ser cristão” deveria ser punido com a morte, mas desejava que os julgamentos fossem os mais “justos” possíveis.

Trecho de sua carta ao Imperador Trajano:

“Tenho por costume, Senhor, consultar Vossa Majestade, nas questões duvidosas... Nunca estive presente a um julgamento de cristãos, ignoro, pois, as penalidades e instruções costumeiras, e mesmo as pautas em uso. Estou hesitando acerca de certas questões. Por exemplo, cumpre estabelecer diferenças e distinções de idade? Cabe o mesmo tratamento a enfermos e a robustos? Deve perdoar-se a quem se retrata? A quem sempre foi cristão, convém premia-lo caso deixe de ser? Há de se punir o simples fato de ser cristão, sem consideração a qualquer culpa, ou exclusivamente os delitos encobertos sob este nome?
Entretanto, eis o procedimento que adotei nos casos que me foram submetidos sob a acusação de cristianismo. Aos acusados pergunto se são cristãos. Se confirmarem, repito a pergunta segunda e terceira vez, cuidando de alertar sobre a pena de morte. Se persistem, os condeno a morte”.

Ironicamente, apenas alguns séculos depois, em 325 d.C., o Imperador Constantino reunia um Concilio com 300 bispos de todo o Império, para o famoso Concilio de Nicéia. A reunião, que durou vários meses e provavelmente se deu no mesmo palácio onde Plinio assinava as sentenças de morte contra os cristãos. O teólogo Bojidar Mariov comenta:

“O Primeiro Concilio não foi simplesmente um reunião de teólogos. Era uma festa da Vitoria, uma declaração triunfal ao mundo que Cristo e Sua Igreja haviam prevalecido sobre seus perseguidores. O mundo sabia: Depois de 300 anos, um pequeno bando com um carpinteiro e 12 apostolos  levaram o Imperio aos joelhos. Cesar rendeu-se a Cristo” – A Cidade de Deus Prevaleceu Contra a Cidade dos Homens, site Resistir e Reconstruir.

Os Romanos tinham no Imperador o seu “deus”, juntamente como um panteão de outros falsos deuses. Isso não pode salva-los! Roma caiu, e a Igreja de Cristo tomou o seu lugar. O Cristianismo saiu vitorioso, e construiu a Civilização Ocidental, dando suporte para seu conhecimento e progresso tecnológico. 
“Todos os seus deuses juntos [dos Romanos] não podiam fornecer uma base suficiente para a vida, a moral, os valores e as decisões finais. Aqueles deuses dependiam da sociedade que os havia criado, e quando esta sociedade entrou em colapso, os deuses caíram junto com ela. Assim, os experimentos gregos e romanos de harmonia social (que se apoiava numa republica elitista) falharam no fim” – Francis Chaeffer; Como Viveremos; Ed. Cultura Crista.

Hoje, quando os incrédulos tudo fazem para destruir a Igreja, talvez não saibam que tentam matar justamente aquela que lhes deu a luz. O Império americano, com todo seu Capital e Armamento, não pode salvar os iraquianos do fundamentalismo islâmico, mas esses cristãos perseguidos podem. Nao importa quanto a Igreja sofra, as portas do inferno jamais prevalecerão


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Marcelo Lemos, presbítero da FCE/IARB, é o editor principal do blog e publicamos artigos de diversos autores, inclusive de outras tradições cristãs, desde que condizentes com a linha editorial e teológica que adotamos.

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Os cristãos baseiam toda a sua fe em um evento histórico que acreditamos incontestável: Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio ao mundo para salvar os pecadores.
Quando esteve no mundo o Cristo instituiu a sua Igreja, “Pois também eu te digo que tu es Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela” (S. Mateus 16:18). Segundo nos contam os Evangelhos, Pedro e o Colégio Apostólico, conviveu com o Cristo durante aproximadamente três anos, aprendendo e praticando a religião divina; depois recebeu a missão de continuar a Obra do Senhor após sua morte e ressurreição (S. Mateus 10:5-14; S. Mateus 28:18-20; S. Lucas 9: 1-6).

Nos anos que seguiram a morte do Senhor, o Evangelho se espalhou por todo o mundo da época, como escreveu certo historiador: “Os Apóstolos se espalharam por diversas regiões, estabeleceram centros de irradiação do Evangelho em cidades-chaves, as Sés, ou sedes, lugar das cátedras, do ensino: as Catedrais. São Marcos, por exemplo, inicia a Igreja de Alexandria, no Egito, de onde descende hoje a Igreja Copta, e as Igrejas da Etiópia e da Eritréia, no Leste da África. São Tomé evangeliza em Antioquia, e, segundo a tradição, chega à Índia. Dele descende hoje as Igrejas Ortodoxas  Antioquinas, Sirianas e Mar Thoma. A primeira fase de expansão foi no Oriente. As Igrejas Orientais são as primeiras; as mais antigas”.

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Plinio, o Jovem, um magistrado do Império Romano, por volta do ano 100 escreveu ao Imperador sobre algumas duvidas quanto ao modo de punir os cristãos levados a julgamento por sua fe. Plinio concordava que o crime de “ser cristão” deveria ser punido com a morte, mas desejava que os julgamentos fossem os mais “justos” possíveis.

Trecho de sua carta ao Imperador Trajano:

“Tenho por costume, Senhor, consultar Vossa Majestade, nas questões duvidosas... Nunca estive presente a um julgamento de cristãos, ignoro, pois, as penalidades e instruções costumeiras, e mesmo as pautas em uso. Estou hesitando acerca de certas questões. Por exemplo, cumpre estabelecer diferenças e distinções de idade? Cabe o mesmo tratamento a enfermos e a robustos? Deve perdoar-se a quem se retrata? A quem sempre foi cristão, convém premia-lo caso deixe de ser? Há de se punir o simples fato de ser cristão, sem consideração a qualquer culpa, ou exclusivamente os delitos encobertos sob este nome?
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“O Primeiro Concilio não foi simplesmente um reunião de teólogos. Era uma festa da Vitoria, uma declaração triunfal ao mundo que Cristo e Sua Igreja haviam prevalecido sobre seus perseguidores. O mundo sabia: Depois de 300 anos, um pequeno bando com um carpinteiro e 12 apostolos  levaram o Imperio aos joelhos. Cesar rendeu-se a Cristo” – A Cidade de Deus Prevaleceu Contra a Cidade dos Homens, site Resistir e Reconstruir.

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Hoje, quando os incrédulos tudo fazem para destruir a Igreja, talvez não saibam que tentam matar justamente aquela que lhes deu a luz. O Império americano, com todo seu Capital e Armamento, não pode salvar os iraquianos do fundamentalismo islâmico, mas esses cristãos perseguidos podem. Nao importa quanto a Igreja sofra, as portas do inferno jamais prevalecerão


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