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Ser um Obrero Aprovado

“Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.”

2 Timóteo 2:15

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Os recursos que você investe em sua formação teologia e ministerial na Academia de Liderança da NAMS é integralmente revertido para a obra missionária no Brasil e na Ásia. Atualmente temos um posto avançado de plantadores de Igrejas no Brasil e apoiamos a formação de cerca de 200 obreiros em países da Ásia em regiões de maioria muçulmana. Você é parte dessa missão!

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REVISTA BÁCULO

Com mais de 5 anos de existência, a Revista Báculo já é um marco importante da mídia evangélica no Brasil. Todos os meses, nossa revista proporciona ao leitor artigos, estudos, entrevistas e análises relevantes para a vida cristã e para o ministério. Aqui no site você tem acesso a todas as edições já publicadas.

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FORMAÇÃO MINISTERIAL

Ao estudar com a gente você apoia a obra missionária no Brasil e na Ásia e conta com um conteúdo de primeira qualidade! E você pode escolher quais módulos se encaixam melhor em sua formação teológica e ministerial. Além disso, ao completar os créditos educativos necessários você adquire o Diploma de Bacharel em Teologia chancelado pela New Anglican Missionary Society (NAMS)

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DISCERNIMENTO VOCACIONAL

Nós ajudamos você a descobrir o chamado de Deus para a sua vida. E mais do que isso, te ajudamos a discernir como o chamado de Deus para o seu Ministério pessoal se conecta com o contextual atual da Igreja no mundo. Mais do que nunca, precisamos de pessoas comprometidas com o Evangelho denuíno no Brasil e no mundo. Seja parte da mudança.

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RESIDÊNCIA MISSIONÁRIA

Nossa escola é chancelada pela New Anglican Missionary Society(NAMS), sediada na Carolina do Sul (EUA). Apoiamos a NAMS em suas iniciatias missionárias ao redor do mundo, como é o caso da Residência Missionária, um projeto ousado que possibilita estar a serviço da Igreja de Cristo em diversos locais do mundo.

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TEOLOGIA VOCACIONAL

A Vocação Cristã não se limita aos dons ministeriais ou ao Ministério Ordenado. Na verdade, uma das grandes contribuições de Lutero para a teologia cristã foi uma visão bíblica da vocação, na qual cada pessoa, cada profissão e cada ato da Igreja no mundo é parte da missão do Deus Trinitariano na História. Esse curso irá transformar sua visão da vida e da vocação cristãs.

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sexta-feira

39 Artigos da Religião: Nossa Fé Protestante!

Rev. Marcelo Lemos
Aproveitando que muito se tem dito a respeito da semana da Reforma iremos, hoje, neste estudo sobre os 39 Artigos da Religião, analisar seu caráter protestante. Sabemos que algumas pessoas desconfiam que o Anglicanismo não foi uma Reforma verdadeira, e alguns anglicanos até se iludem na tentativa de conciliar anglicanismo e catolicismo romano. O que dizer a este respeito?

Northern Diocese Clergy Conference and Synod, 
Free Church Of England

Como já demonstramos em outro artigo - CONFIRA AQUI - os 39 Artigos da Religião são completamente reformados, e defendem plenamente os chamados Cinco Solas, que são o fundamento teológico dos Reformadores. Além disso, os 39 Artigos da Religião fazem veementes. Protestos contra certas doutrinas e praticas do Papa, que serão o motivo deste artigo.

Nos dias do Bispo J.C. Ryle já era forte o movimento ritualista dentro da Igreja da Inglaterra. Tal movimento desejava introduzir novamente na igreja inglesa as praticas que os reformadores rejeitaram. Bispo Ryle foi uma das vozes mais poderosas a se levantar contra o movimento. Ele escreveu:


"Nove vezes os 39 Artigos da Religião condenam,  em linguagem clara e inequívoca, as principais doutrinas da Igreja de Roma, e se declara favorável ao que se deve ser chamar de visão protestante. E ainda assim os homens se atrevem a dizer-nos que nós, clérigos evangélicos, não temos o direito de denunciar o papado; que é errado e pouco caridoso ser tão fervorosamente a favor do protestantismo; que o Romanismo é um bom tipo de coisa; e que, ao trabalhamos contra o sobre o papado, o ritualismo e o semi-papado, estamos apenas incomodando a nação e fazendo mais mal do que bem. Bem! Eu estou contente em apontar para os 39 Artigos!".
Quais seria essas nove condenações contra a Igreja de Roma? Iremos mostrar cada uma delas neste artigo. Mas antes, devemos dizer que concordamos com a conclusão do bispo Ryle: "Gostaria que qualquer pessoa me explicasse como pode um clérigo anglicano agir consistentemente se não se opõe, denuncia, expõe e resiste ao Papado, seja dentro ou fora da Igreja. Os outros cristãos podem fazer o que bem entenderem, até aprovar o Papado, se assim desejam. Mas, a menos que os 39 Artigos da Religião sejam alterados ou rejeitados, é dever sagrado de cada ministro anglicano se opor ao Papado".


Quer Mais Estudos Sobre os 39 Artigos? 

A Igreja Romana não é infalível.

Os apologistas romanos argumentam que a Igreja não pode errar. Se ela diz que os cristãos devem prestar culto à Virgem Maria, essa é a verdade. A Igreja de Romana não erra em matéria de fé, ensinam. Nossa confissão de fé claramente rejeita tal ideia.
"Assim como a Igreja de Jerusalém, de Alexandria, e de Antioquia erraram; assim também a Igreja de Roma errou, não só quanto às suas práticas, ritos e cerimônias, mas também em matéria de fé" - ARTIGO XIX, 39 Artigos da Religião.


Assim como o bispo J C Ryle, a Free Church Of England 
tem como legado seguir a fé dos 39 Artigos da Religião. No
Brasil é conhecida como Igreja Anglicana Reformada. 

A Igreja de Roma possui ensinos repugnantes as Escrituras.
"A doutrina romana relativa ao Purgatório, Indulgências, Veneração e Adoração tanto de imagens como de relíquias, e também à invocação dos Santos, é uma coisa fútil e vãmente inventada, que não se funda em testemunho algum da Escritura, mas ao contrário repugna à Palavra de Deus" - ARTIGO XXII, 39 Artigos da Religião.
A Igreja Romana estabeleceu leis contrárias ao Evangelho.

Por exemplo, a liturgia em latim, que por muitos anos foi cousa obrigatória.
"Repugna evidentemente à Palavra de Deus, e ao uso da Igreja Primitiva dizer Orações Públicas na Igreja, ou administrar os Sacramentos em língua que o povo não entende" - ARTIGO XXIV, 39 Artigos da Religião.
A Igreja de Roma obriga Sacramentos não ordenados por Cristo.

Lembrando que os anglicanos aceitam apenas dois Sacramentos, a Eucarístia e o Batismo.
"Os cinco vulgarmente chamados Sacramentos, isto é, Confirmação, Penitência, Ordens, Matrimônio, e Extrema Unção, não devem ser contados como Sacramento do Evangelho, tendo em parte emanado duma viciosa imitação dos Apóstolos, e sendo em parte estados de vida aprovados nas Escrituras; não tem, contudo, a mesma natureza de Sacramentos peculiar ao Batismo e à Ceia do Senhor, porque não tem sinal algum visível ou cerimônia instituída por Deus" - ARTIGO XXV, 39 Artigos da Religião.
A Igreja de Roma torna a Ceia de Cristo uma superstição.
"A Transubstanciação (ou mudança da substância do Pão e Vinho) na Ceia do Senhor, não se pode provar pela Escritura Sagrada; mas antes repugna às palavras terminantes da Escritura, subverte a natureza do Sacramento, e tem dado ocasião a muitas superstições. O Corpo de Cristo é dado, tomado, e comido na Ceia, somente dum modo celeste e espiritual. E o meio pelo qual o Corpo de Cristo é recebido e comido na Ceia é a Fé" - ARTIGO XXVIII, 39 Artigos da Religião.
A Igreja de Roma normalmente nega o cálice aos cristãos leigos.

De fato, normalmente os leigos comem apenas o pão. O argumento romano é que o pão, por ser o corpo de Cristo, possui também o sangue de Jesus. Contudo, a ordem de Jesus e dos apóstolos é que todos participem de ambas espécies, vinho e pão.
"O Cálice do Senhor não se deve negar aos Leigos; porque ambas as partes do Sacramento do Senhor, por instituição e ordem de Cristo, devem ser administradas a todos os cristãos igualmente" - ARTIGO XXX, 39 Artigos da Religião.
A Igreja de Roma transforma a Ceia do Senhor em uma blasfêmia.

Tal afirmação se deve ao fato de que, segundo a Igreja de Roma, o padre oferecer novamente o corpo de Cristo em sacrifício, ainda que de modo ao cruel. Os reformadores entendiam que precisamos levar a sério quando a Escritura diz, em Hebreus, que o sacrifico de Cristo foi único.
"A oblação de Cristo uma só vez consumada é a perfeita redenção, propiciação, e satisfação por todos os pecados, tanto originais como atuais, do mundo inteiro; e não há nenhuma outra satisfação pelos pecados, senão esta unicamente. Portanto os sacrifícios das Missas, nos quais vulgarmente se dizia que o Sacerdote oferecia Cristo para a remissão da pena ou culpa, pelos vivos ou mortos, são fábulas blasfemas e enganos perigosos" - ARTIGO XXXI, 39 Artigos da Religião.
A Igreja de Roma abre portas ao pecado, com seu celibato obrigatório.

A Igreja Reformada não é contra o celibato, desde que o mesmo seja tomado voluntariamente.
"Os Bispos, Presbíteros e Diáconos não são obrigados, por preceito algum da lei de Deus, a votar-se ao estado celibatário, ou abster-se do matrimônio; portanto é-lhes lícito, como aos demais Cristãos, casar como entenderem, se julgarem que isso lhes é mais útil à piedade" - ARTIGO XXXII,  39 Artigos da Religião.
A Igreja de Roma erra ao exigir supremacia sobre as demais Igrejas do mundo.
"O Bispo de Roma não tem jurisdição alguma no reino da Inglaterra" - ARTIGO XXXVII, 39 Artigos da Religião.
Desde os dias de Ryle a questão sobre qual é o verdadeiro rosto do anglicanismo tem causado terremotos. Somos da mesma opinião do bispo de Liverpool. Onde existe Reforma, como a encontramos nos 39 Artigos da Religião, ali existe  Igreja Anglicana. O desafio atual é justamente reacender a chama da Reforma, dentro e fora dos nossos arraias. E os 39 Artigos da Religião são de grande ajuda nesta tarefa.


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Nossa escola é chancelada pela New Anglican Missionary Society(NAMS), sediada na Carolina do Sul (EUA). Apoiamos a NAMS em suas iniciatias missionárias ao redor do mundo, como é o caso da Residência Missionária, um projeto ousado que possibilita estar a serviço da Igreja de Cristo em diversos locais do mundo.

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A Vocação Cristã não se limita aos dons ministeriais ou ao Ministério Ordenado. Na verdade, uma das grandes contribuições de Lutero para a teologia cristã foi uma visão bíblica da vocação, na qual cada pessoa, cada profissão e cada ato da Igreja no mundo é parte da missão do Deus Trinitariano na História. Esse curso irá transformar sua visão da vida e da vocação cristãs.

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39 Artigos da Religião: Nossa Fé Protestante!

Rev. Marcelo Lemos
Aproveitando que muito se tem dito a respeito da semana da Reforma iremos, hoje, neste estudo sobre os 39 Artigos da Religião, analisar seu caráter protestante. Sabemos que algumas pessoas desconfiam que o Anglicanismo não foi uma Reforma verdadeira, e alguns anglicanos até se iludem na tentativa de conciliar anglicanismo e catolicismo romano. O que dizer a este respeito?

Northern Diocese Clergy Conference and Synod, 
Free Church Of England

Como já demonstramos em outro artigo - CONFIRA AQUI - os 39 Artigos da Religião são completamente reformados, e defendem plenamente os chamados Cinco Solas, que são o fundamento teológico dos Reformadores. Além disso, os 39 Artigos da Religião fazem veementes. Protestos contra certas doutrinas e praticas do Papa, que serão o motivo deste artigo.

Nos dias do Bispo J.C. Ryle já era forte o movimento ritualista dentro da Igreja da Inglaterra. Tal movimento desejava introduzir novamente na igreja inglesa as praticas que os reformadores rejeitaram. Bispo Ryle foi uma das vozes mais poderosas a se levantar contra o movimento. Ele escreveu:


"Nove vezes os 39 Artigos da Religião condenam,  em linguagem clara e inequívoca, as principais doutrinas da Igreja de Roma, e se declara favorável ao que se deve ser chamar de visão protestante. E ainda assim os homens se atrevem a dizer-nos que nós, clérigos evangélicos, não temos o direito de denunciar o papado; que é errado e pouco caridoso ser tão fervorosamente a favor do protestantismo; que o Romanismo é um bom tipo de coisa; e que, ao trabalhamos contra o sobre o papado, o ritualismo e o semi-papado, estamos apenas incomodando a nação e fazendo mais mal do que bem. Bem! Eu estou contente em apontar para os 39 Artigos!".
Quais seria essas nove condenações contra a Igreja de Roma? Iremos mostrar cada uma delas neste artigo. Mas antes, devemos dizer que concordamos com a conclusão do bispo Ryle: "Gostaria que qualquer pessoa me explicasse como pode um clérigo anglicano agir consistentemente se não se opõe, denuncia, expõe e resiste ao Papado, seja dentro ou fora da Igreja. Os outros cristãos podem fazer o que bem entenderem, até aprovar o Papado, se assim desejam. Mas, a menos que os 39 Artigos da Religião sejam alterados ou rejeitados, é dever sagrado de cada ministro anglicano se opor ao Papado".


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A Igreja Romana não é infalível.

Os apologistas romanos argumentam que a Igreja não pode errar. Se ela diz que os cristãos devem prestar culto à Virgem Maria, essa é a verdade. A Igreja de Romana não erra em matéria de fé, ensinam. Nossa confissão de fé claramente rejeita tal ideia.
"Assim como a Igreja de Jerusalém, de Alexandria, e de Antioquia erraram; assim também a Igreja de Roma errou, não só quanto às suas práticas, ritos e cerimônias, mas também em matéria de fé" - ARTIGO XIX, 39 Artigos da Religião.


Assim como o bispo J C Ryle, a Free Church Of England 
tem como legado seguir a fé dos 39 Artigos da Religião. No
Brasil é conhecida como Igreja Anglicana Reformada. 

A Igreja de Roma possui ensinos repugnantes as Escrituras.
"A doutrina romana relativa ao Purgatório, Indulgências, Veneração e Adoração tanto de imagens como de relíquias, e também à invocação dos Santos, é uma coisa fútil e vãmente inventada, que não se funda em testemunho algum da Escritura, mas ao contrário repugna à Palavra de Deus" - ARTIGO XXII, 39 Artigos da Religião.
A Igreja Romana estabeleceu leis contrárias ao Evangelho.

Por exemplo, a liturgia em latim, que por muitos anos foi cousa obrigatória.
"Repugna evidentemente à Palavra de Deus, e ao uso da Igreja Primitiva dizer Orações Públicas na Igreja, ou administrar os Sacramentos em língua que o povo não entende" - ARTIGO XXIV, 39 Artigos da Religião.
A Igreja de Roma obriga Sacramentos não ordenados por Cristo.

Lembrando que os anglicanos aceitam apenas dois Sacramentos, a Eucarístia e o Batismo.
"Os cinco vulgarmente chamados Sacramentos, isto é, Confirmação, Penitência, Ordens, Matrimônio, e Extrema Unção, não devem ser contados como Sacramento do Evangelho, tendo em parte emanado duma viciosa imitação dos Apóstolos, e sendo em parte estados de vida aprovados nas Escrituras; não tem, contudo, a mesma natureza de Sacramentos peculiar ao Batismo e à Ceia do Senhor, porque não tem sinal algum visível ou cerimônia instituída por Deus" - ARTIGO XXV, 39 Artigos da Religião.
A Igreja de Roma torna a Ceia de Cristo uma superstição.
"A Transubstanciação (ou mudança da substância do Pão e Vinho) na Ceia do Senhor, não se pode provar pela Escritura Sagrada; mas antes repugna às palavras terminantes da Escritura, subverte a natureza do Sacramento, e tem dado ocasião a muitas superstições. O Corpo de Cristo é dado, tomado, e comido na Ceia, somente dum modo celeste e espiritual. E o meio pelo qual o Corpo de Cristo é recebido e comido na Ceia é a Fé" - ARTIGO XXVIII, 39 Artigos da Religião.
A Igreja de Roma normalmente nega o cálice aos cristãos leigos.

De fato, normalmente os leigos comem apenas o pão. O argumento romano é que o pão, por ser o corpo de Cristo, possui também o sangue de Jesus. Contudo, a ordem de Jesus e dos apóstolos é que todos participem de ambas espécies, vinho e pão.
"O Cálice do Senhor não se deve negar aos Leigos; porque ambas as partes do Sacramento do Senhor, por instituição e ordem de Cristo, devem ser administradas a todos os cristãos igualmente" - ARTIGO XXX, 39 Artigos da Religião.
A Igreja de Roma transforma a Ceia do Senhor em uma blasfêmia.

Tal afirmação se deve ao fato de que, segundo a Igreja de Roma, o padre oferecer novamente o corpo de Cristo em sacrifício, ainda que de modo ao cruel. Os reformadores entendiam que precisamos levar a sério quando a Escritura diz, em Hebreus, que o sacrifico de Cristo foi único.
"A oblação de Cristo uma só vez consumada é a perfeita redenção, propiciação, e satisfação por todos os pecados, tanto originais como atuais, do mundo inteiro; e não há nenhuma outra satisfação pelos pecados, senão esta unicamente. Portanto os sacrifícios das Missas, nos quais vulgarmente se dizia que o Sacerdote oferecia Cristo para a remissão da pena ou culpa, pelos vivos ou mortos, são fábulas blasfemas e enganos perigosos" - ARTIGO XXXI, 39 Artigos da Religião.
A Igreja de Roma abre portas ao pecado, com seu celibato obrigatório.

A Igreja Reformada não é contra o celibato, desde que o mesmo seja tomado voluntariamente.
"Os Bispos, Presbíteros e Diáconos não são obrigados, por preceito algum da lei de Deus, a votar-se ao estado celibatário, ou abster-se do matrimônio; portanto é-lhes lícito, como aos demais Cristãos, casar como entenderem, se julgarem que isso lhes é mais útil à piedade" - ARTIGO XXXII,  39 Artigos da Religião.
A Igreja de Roma erra ao exigir supremacia sobre as demais Igrejas do mundo.
"O Bispo de Roma não tem jurisdição alguma no reino da Inglaterra" - ARTIGO XXXVII, 39 Artigos da Religião.
Desde os dias de Ryle a questão sobre qual é o verdadeiro rosto do anglicanismo tem causado terremotos. Somos da mesma opinião do bispo de Liverpool. Onde existe Reforma, como a encontramos nos 39 Artigos da Religião, ali existe  Igreja Anglicana. O desafio atual é justamente reacender a chama da Reforma, dentro e fora dos nossos arraias. E os 39 Artigos da Religião são de grande ajuda nesta tarefa.


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Marcelo Lemos, presbítero da FCE/IARB, é o editor principal do blog e publicamos artigos de diversos autores, inclusive de outras tradições cristãs, desde que condizentes com a linha editorial e teológica que adotamos.

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Nos dias do Bispo J.C. Ryle já era forte o movimento ritualista dentro da Igreja da Inglaterra. Tal movimento desejava introduzir novamente na igreja inglesa as praticas que os reformadores rejeitaram. Bispo Ryle foi uma das vozes mais poderosas a se levantar contra o movimento. Ele escreveu:


"Nove vezes os 39 Artigos da Religião condenam,  em linguagem clara e inequívoca, as principais doutrinas da Igreja de Roma, e se declara favorável ao que se deve ser chamar de visão protestante. E ainda assim os homens se atrevem a dizer-nos que nós, clérigos evangélicos, não temos o direito de denunciar o papado; que é errado e pouco caridoso ser tão fervorosamente a favor do protestantismo; que o Romanismo é um bom tipo de coisa; e que, ao trabalhamos contra o sobre o papado, o ritualismo e o semi-papado, estamos apenas incomodando a nação e fazendo mais mal do que bem. Bem! Eu estou contente em apontar para os 39 Artigos!".
Quais seria essas nove condenações contra a Igreja de Roma? Iremos mostrar cada uma delas neste artigo. Mas antes, devemos dizer que concordamos com a conclusão do bispo Ryle: "Gostaria que qualquer pessoa me explicasse como pode um clérigo anglicano agir consistentemente se não se opõe, denuncia, expõe e resiste ao Papado, seja dentro ou fora da Igreja. Os outros cristãos podem fazer o que bem entenderem, até aprovar o Papado, se assim desejam. Mas, a menos que os 39 Artigos da Religião sejam alterados ou rejeitados, é dever sagrado de cada ministro anglicano se opor ao Papado".


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A Igreja Romana não é infalível.

Os apologistas romanos argumentam que a Igreja não pode errar. Se ela diz que os cristãos devem prestar culto à Virgem Maria, essa é a verdade. A Igreja de Romana não erra em matéria de fé, ensinam. Nossa confissão de fé claramente rejeita tal ideia.
"Assim como a Igreja de Jerusalém, de Alexandria, e de Antioquia erraram; assim também a Igreja de Roma errou, não só quanto às suas práticas, ritos e cerimônias, mas também em matéria de fé" - ARTIGO XIX, 39 Artigos da Religião.


Assim como o bispo J C Ryle, a Free Church Of England 
tem como legado seguir a fé dos 39 Artigos da Religião. No
Brasil é conhecida como Igreja Anglicana Reformada. 

A Igreja de Roma possui ensinos repugnantes as Escrituras.
"A doutrina romana relativa ao Purgatório, Indulgências, Veneração e Adoração tanto de imagens como de relíquias, e também à invocação dos Santos, é uma coisa fútil e vãmente inventada, que não se funda em testemunho algum da Escritura, mas ao contrário repugna à Palavra de Deus" - ARTIGO XXII, 39 Artigos da Religião.
A Igreja Romana estabeleceu leis contrárias ao Evangelho.

Por exemplo, a liturgia em latim, que por muitos anos foi cousa obrigatória.
"Repugna evidentemente à Palavra de Deus, e ao uso da Igreja Primitiva dizer Orações Públicas na Igreja, ou administrar os Sacramentos em língua que o povo não entende" - ARTIGO XXIV, 39 Artigos da Religião.
A Igreja de Roma obriga Sacramentos não ordenados por Cristo.

Lembrando que os anglicanos aceitam apenas dois Sacramentos, a Eucarístia e o Batismo.
"Os cinco vulgarmente chamados Sacramentos, isto é, Confirmação, Penitência, Ordens, Matrimônio, e Extrema Unção, não devem ser contados como Sacramento do Evangelho, tendo em parte emanado duma viciosa imitação dos Apóstolos, e sendo em parte estados de vida aprovados nas Escrituras; não tem, contudo, a mesma natureza de Sacramentos peculiar ao Batismo e à Ceia do Senhor, porque não tem sinal algum visível ou cerimônia instituída por Deus" - ARTIGO XXV, 39 Artigos da Religião.
A Igreja de Roma torna a Ceia de Cristo uma superstição.
"A Transubstanciação (ou mudança da substância do Pão e Vinho) na Ceia do Senhor, não se pode provar pela Escritura Sagrada; mas antes repugna às palavras terminantes da Escritura, subverte a natureza do Sacramento, e tem dado ocasião a muitas superstições. O Corpo de Cristo é dado, tomado, e comido na Ceia, somente dum modo celeste e espiritual. E o meio pelo qual o Corpo de Cristo é recebido e comido na Ceia é a Fé" - ARTIGO XXVIII, 39 Artigos da Religião.
A Igreja de Roma normalmente nega o cálice aos cristãos leigos.

De fato, normalmente os leigos comem apenas o pão. O argumento romano é que o pão, por ser o corpo de Cristo, possui também o sangue de Jesus. Contudo, a ordem de Jesus e dos apóstolos é que todos participem de ambas espécies, vinho e pão.
"O Cálice do Senhor não se deve negar aos Leigos; porque ambas as partes do Sacramento do Senhor, por instituição e ordem de Cristo, devem ser administradas a todos os cristãos igualmente" - ARTIGO XXX, 39 Artigos da Religião.
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Tal afirmação se deve ao fato de que, segundo a Igreja de Roma, o padre oferecer novamente o corpo de Cristo em sacrifício, ainda que de modo ao cruel. Os reformadores entendiam que precisamos levar a sério quando a Escritura diz, em Hebreus, que o sacrifico de Cristo foi único.
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A Igreja Reformada não é contra o celibato, desde que o mesmo seja tomado voluntariamente.
"Os Bispos, Presbíteros e Diáconos não são obrigados, por preceito algum da lei de Deus, a votar-se ao estado celibatário, ou abster-se do matrimônio; portanto é-lhes lícito, como aos demais Cristãos, casar como entenderem, se julgarem que isso lhes é mais útil à piedade" - ARTIGO XXXII,  39 Artigos da Religião.
A Igreja de Roma erra ao exigir supremacia sobre as demais Igrejas do mundo.
"O Bispo de Roma não tem jurisdição alguma no reino da Inglaterra" - ARTIGO XXXVII, 39 Artigos da Religião.
Desde os dias de Ryle a questão sobre qual é o verdadeiro rosto do anglicanismo tem causado terremotos. Somos da mesma opinião do bispo de Liverpool. Onde existe Reforma, como a encontramos nos 39 Artigos da Religião, ali existe  Igreja Anglicana. O desafio atual é justamente reacender a chama da Reforma, dentro e fora dos nossos arraias. E os 39 Artigos da Religião são de grande ajuda nesta tarefa.


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